Temos
acompanhado a discussão em torno do fechamento das rodovias federais pelos emancipacionistas.
Vejo que os companheiros divergem a respeito da data. Uns defendem dia 31 de
março; outros dia 28 de abril.
Vejo
que esta discussão está nos levando para outros caminhos.
Os
verdadeiros emancipalistas não reconhecem legitimidade para o grupo que se
apresenta como representante de uma pseuda união nacional. União de quem com
quem? Não sabemos.
Por
outro lado o senhor Augusto Cesar, apesar de parecer um dos entusiastas do
processo de emancipação é inegável que ele está a serviço de uma oligarquia
política que pouco ou nada tem feito de proveitoso para seu Estado do Maranhão.
Pelo contrário. Ele vive criando factoides.
Mas
não cabe aqui discutirmos isso.
Penso
da seguinte maneira. Se fizermos uma paralisação agora no dia 31 de março vejo sem
muito resultado prático, pois a sessão que vai apreciar o veto está no distante
dia 15/04. Do dia 31 de março até o dia 15 de abril, qualquer acordo que se
coloque na mesa pode virar fumaça. Lembremo-nos do que diz o nosso ex-deputado
Gerson Peres (PP/PA): “A política é quem nem as nuvens. A gente olha está de um
jeito; olha depois está tudo mudado”.
Por
isso, não vejo com bons olhos essa paralisação no dia 31 de março. Ainda por
cima coincide com o aniversário do movimento de março de 64, que pode ajudar a
tirar do foco nossa manifestação.
Realizar
esse movimento no dia 28 de abril é uma ideia que só pode ter saído de uma
mente folclórica. Que quer reunir nossos companheiros em um movimento festivo, pirotécnico,
portanto, sem nenhum proveito para nossa causa. São produzidos em mentes
delirantes e irresponsáveis.
A
manifestação para dar resultados tem de ser feita em um momento certo. Tem ser
planejada com inteligência e realizada com efetividade. Na nossa modesta
opinião, esse movimento, se acontecer (não sou favorável ao fechamento de
estradas, pois isso prejudica toda uma sociedade e pode antipatizar nossa
causa), tem de ser realizada, por exemplo, na segunda feira, 14/04.
Destacaríamos
uma parte das lideranças para o Congresso Nacional e o grande contingente seria
distribuído nas rodovias federais em pontos estratégicos, pontos que pudessem
dar grande visibilidade ao nosso movimento.
Elegeríamos
um ponto por Estado. Esse ponto deveria ser um local onde fosse possível ter
acesso a sinal de telefonia celular e internet. Ficaríamos ligados com nossas
lideranças em Brasília, acompanhando tudo o que acontecesse no Congresso Nacional.
Sigamos
as lideranças verdadeiramente comprometidas com o movimento emancipacionistas. Representantes
de oligarquias políticas que recentemente tem se aproximado do movimento (para
se juntar as que já existem) buscam somente a visibilidade que nossa luta
proporciona.
Não
é hora de colocarmos na mesa interesses partidários. A hora é de levarmos para a discussão questões
sociais que afetam e prejudicam sensivelmente nossas comunidades.
Percebemos
a forte presença de postulantes a cargos eletivos tentando aparecer para a
comunidade (aqui no Pará está acontecendo em profusão), misturando-se aos
companheiros de luta. O grupo tem de ter a capacidade de avaliar quem
verdadeiramente está sintonizado com nossa causa. A causa da Justiça Social.
Esse
grupo (que cresce a cada dia) vai permanecer no movimento até as eleições,
depois desaparece.
Quem
viver verá!!
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