POR QUE DERRUBAR O VETO AO PLS 98/2002
Já faz alguns anos que os
emancipalistas se veem envolvidos na luta pela emancipação político administrativa
de alguns distritos brasileiro. Apesar da previsão constitucional não existe
Lei estadual que normatize a criação de novos municípios.
A criação desordenada de
municípios provocou aberrações como a existência de municípios com menos de 1 mil
habitantes (caso Bora-SP, com 805 hab; Serra da Saudade, com 810 hab.).
Enquanto distritos com quase 400
mil habitantes (caso de Icoaraci, distrito de Belém) lutam para conseguir sua
emancipação e assim poder sair do estado de abandono que vive relegado.
Não bastasse isso, tomando
como exemplo cenas de nosso Estado do Pará, o Distrito de Castelo dos Sonhos,
no município de Altamira, situa-se a uma distancia de mais 1.100 km de
distancia da sede do município.
O PLS 98/2002 exaustivamente
negociado com a Casa Civil e com a Secretaria de Assuntos Institucional de Presidência
da República foi elaborado pelos técnicos do governo com a parceria de
representações de emancipalistas, procurou disciplinar a criação de novos
municípios, para que aberrações não fossem permitidas. Dessas negociações
resultou a aprovação da matéria tanto na Câmara como no Senado Federal, muito
bem conduzida nas duas casas legislativas.
O veto presidencial total acolhendo
parecer evasivo do Ministério da Fazenda desrespeitou todos os atores
envolvidos no processo: Deputados Federais, Senadores, lideranças
emancipalistas, ministros da Casa Civil e Secretaria de Assuntos Institucionais
e técnicos do governo. Todos foram humilhantemente desrespeitados pela Presidente
da República que ao apor o veto ao PLS frustrou a expectativa dos emancipalistas
brasileiros que viram o sonho de transformar seus distritos em novos municípios
virar pesadelo.
Mas como disse o poeta popular
de origem humilde, Cartola, “o mundo é um moinho!”. Em outubro próximo teremos
eleições gerais. Vamos escolher o presidente da república, governadores, senadores
(infelizmente a renovação é de apenas 1/3 das vagas), deputados federais e
deputados estaduais. A nossa hora está chegando. Vamos a classe política brasileira
quem é que tem a força nesse pais. Vamos utilizar a arma mais poderosa no
processo eleitoral: O TÍTULO DE ELEITOR.
Apelamos para a consciência
das lideranças emancipalistas que acompanhem com responsabilidade o desenrolar
dos acontecimentos que cercam a derrubada do veto ao PLS 98/2002, que pode ocorrer
na sessão do Congresso Nacional prevista para o dia 15/04.
Com relação a esse projeto
alternativo proposto pelo senador Mozarildo Cavalcante, temos de considerar a
seguinte situação. A Presidência da República vetou o PLS por considerá-lo
gerador de despesas em grande magnitude. Esse PL alternativo, olhado com a
mesma lente presidencial irá aumentar muito mais essas despesas, pois ele
flexilibizará muito mais o processo. Deve ser repudiado pelos verdadeiros emancipalistas
(nosso entendimento).
Portanto, a derrubada ou não
do veto ao PLS tratado na mensagem nº 47 da pauta do Congresso será a senha
para as futuras ações dos emancipalistas:
“Se cair o veto sobem os
congressistas e a presidente. Se o veto for mantido caem os congressistas e a presidente”.
Quem viver verá!
Que venha o mês de
outubro/2014.
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