Poder submerso, teu nome é Rose
Amarilis Tupiassu*
E nós a pensar
que o Brasil é como teria de ser ao certo, ela a cumprir com seus mandados, seu
mandado, ou outro, seu papel já cumprido, seus mandados e mandato. Não! Os
mandados e mandato dele se cumpriram e se encompridam. Ele mantém-se na ativa,
sub-repticiamente, paralelamente e submersamente. A alocar poderes a
incompetências flagrantes, a todo vapor, à ganância do poder. Este é o Brasil
Lula-Dilma. Ela bem que pateia de leve, ao aspirar à independência e liberdade,
na condição de presidente. Ele a encompridar-se qual dono de tudo. Até da
língua portuguesa falada em sete países, pelo menos, quatro continentes. Posam
de donos. Ela encasquetou que tem ser presidenta. E manadas de bobos se põe a
macaquear presidente pra cá, presidente pra lá.
A síntese
dessa magna fábula é que o ex cumpriu seus mandados e mandato. No que se vê.
Nas quinas penumbrosas de dentro do poder a coisa é outra. Blindar estabelecer
que tudo se dê como eles. Apenas eles, estabelecem, no trilho dessa arrogância
se afunda a desumanizada da população da república do Brasil, o Brasil que se
convulsiona em males, as moelas da desigualdade social estalando, a droga
infiltrada por todo canto, negociada até por telefone; o povo açoitado pelo
furor da violência, do crime organizado imbatível à frente de morticínios até
sem motivo, isso agora, sobretudo na mais próspera capital brasileira, quanto
mais em outras menos prósperas, e de miserabilidade mais aguda.
E aí estamos
nós, mais acachapados por péssimas surpresas. Não bastasse a vergonha do
mensalão, enraízam nas tramas do poder intricadas redes de roubar o bem
público, os brasileiros se saber mais o que de horrível, num segundo vai espocar,
explodir. Ontem, o mensalão, agora o máximo, hiper-poder de indigestos a roer a
escalavrar o país por debaixo dos panos, ou dos lençóis, lençóis de mil fios
egípcios, que a dinheirama com a propaganda dos cifrões, alta monta de
incontável grana. Quando mais outra bolha de escândalos é espocada, aí é que
nos damos contas dos bancos inteiros, das minas de dinheiro público chupada
pelos gargantas imersos, emersos a gadanhar ouro aos borbotões, não à casa dos
sem casa, não à lacrimosa saúde, não à nossa escola falida à direção dos
políticos, não a educadores, os mesmos que bajulam a “presidenta”, os que
decidem às escuras e nos impõe uma escola sem qualidade, porque tudo tem que
ser no popular e igualado por baixo. Daí a educação brasileira ser a última no
ranking das piores, da dos países que largam ao léu a educação, a nossa, um
sistema a titubear e para o qual correm rios de dinheiro à avaliação de que o
mundo já está careca de saber: a escola brasileira vai mal, muito mal e
paralisada no pior.
Por falar em
educação, os escândalos que são estourados e documentados com imagens, vídeos,
com a gravação de ratuinos papos dos cérebros de rato, a coisa é tirar nem por
as bonecas russas, as matrioshkas, de dentro das quais se tira uma e, de dentro
dessa uma, tira-se outra e mais outra e outra mais. É assim com os escândalos.
Descobre-se um, dentro tem outro, todos os bonequinhos a mamar no emaranhado de
muito dinheiro, pois os escândalos, um dentro do outro se amarram em lotes a
lotes de roubados, engatados, uns nos outros, amontoados a golpes operados por
debaixo dos lençóis, defendidos por super-poderes submersos, há muito à direção
de escoladíssimos metralhas, exímios em solenes não sei, não vi, todos doutores
em blindagem e rápido, que agora urge blindar a ela, a amiga Rose.
Os caras nadam
mamatas. Esvaziam as úberes mais leitosas da pátria. Bulhufas a trabalho e
estudo. Fincam-se em cargos que privatizam. Babam por ilhas publicas que querem
privatizar, no Brasil privatizado, de faculdades privatizadas, tudo à fruição
das ganâncias da cuca fútil. Chegam a bolar, e o MEC deixa passar, faculdades
de facilitários e diplomas falsos. À sacrificada juventude, os absurdos do
ensino massificado à Enem também minado de roubalheiras, como foi provado. Para
metralhaços, títulos graciosos ao aval da corrupção.
Para navegar os cruzeiros de seus cargos, se necas de saber técnico, cavam ater diplomas. Desembocam direto no grau em “baixaréu”, assim u deles grafou, não à presidenta, mas a Rose. O título ansiado. Tudo à desordem do poder paralelo, submerso às margens do ex-presidente não desmontados de seus feudos presidenciais, um poder dentro de um poder e, dentro de outro, bem aninhadinha, a surpresa de uma encoberta, uma lamentável matrioshka que se acha, montada nos leitos de amiga intima, há Rose, a muito à aprontar desmandos nos até invisíveis dentro do poder. Nem bem se resolve a suja poeira das bandas do mensalão, outro bando se alevanta das bandas surpreendentes de um amargo, de um amigado Brasil que não se sabe, afinal, quando, quando, ofertará ao seu sofrido povo as doçuras da grande Pátria.
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