Nos últimos quatro anos fiquei um
pouco à margem da vida política partidária em nosso município. Intervenções
pontuais me deram a impressão de que poderia participar mais efetivamente
das ações políticas em benefício de nossa comunidade. Afinal tive participação importante em várias ações que trouxeram grandes benefícios para o
II Distrito de Viseu, uma região erroneamente identificada assim, pois a
verdade e que essa região constitui-se da junção do Distrito de Fernandes Belo
com parte do Distrito de São José do Piriá.
Apoiado nessa expectativa tentei nas últimas
eleições uma cadeira na Câmara de Viseu. Tenho a consciência do quanto poderíamos
contribuir com a vida de nosso município. Mas não fui abençoado pelas urnas
(faltou-me alguns requisitos básicos, como por exemplo o real).
Decidi que nessa próxima
legislatura não ficarei apenas observando, mas vou elaborar estratégias
para acompanhar o desempenho da administração de nosso município, uma vez que
sinto que falta muita coisa para encher de orgulho os viseuenses. Precisamos, primeiramente,
nos encher de esperanças. Os recados que tenho recebido não são muito
alentadores. Percebo bolsões de insatisfação que podem comprometer o bom
andamento da vida do município. Não me cabe apenas observar. Tenho a
obrigação, como cidadão, de exercitar os princípios de cidadania.
Um governo não se faz apenas com vencedores, mesmo aqueles que não
venceram, ou seja, não se elegeram, também podem fazer parte do processo político e
assim, também, prestar grande colaboração à vitória conquistada. Eles, os não
eleitos (eu me incluo dentre esses), merecem o maior respeito. Mas não é isso que está acontecendo. Estamos sendo ignorados pelos vitoriosos.
Na última terça feira quando me dirigi até Viseu para efetuar minha prestação de contas foi possível perceber essa insatisfação que deve ser objeto
de preocupação. Em razão disto está em andamento um movimento que reúne vários
desses candidatos não eleitos e insatisfeitos como atual estado das coisas, para a realização de uma reunião visando discutir esse problema e propor um
direcionamento na condução da política viseuense. Isso deve acontecer
brevemente.
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