Há muito tempo, todas as vezes que
tenho de ir até Viseu fico hospedado no Hotel Regente, de propriedade do senhor
Euclides e de sua esposa, dona Lúcia, sendo tratado com muito respeito e
consideração. Antes ficava hospedado no Hotel do Zé e de dona Graça.
Lá no hotel Regente respira-se um
clima de família. Os proprietários
poderiam muito bem usar aquela expressão muito comum em restaurantes de beira
de estrada: “Aqui está minha família para receber a sua”. A família dos proprietários
são bastantes pessoas acolhedoras. Seus
filhos alguns já formados e com bons empregos e outros cursando faculdade fora de
Viseu. Euclides e Lúcia são pessoas com boa formação familiar. Isso se percebe
facilmente.
Com relação a esse episódio em que
Euclides e Lúcia se viram envolvidos, estranha-se o fato de que toda cidade de Viseu
sabia que o casal era fiel depositário de material de construção, guardado nas dependências
de seu empreendimento já há bastante tempo (creio que uns quatro ou cinco
anos).
Certa vez perguntei ao Euclides que
material era aquele, pois como habitual hóspede do Hotel Regente, aquele
material ali depositado me intrigava. Euclides me disse que um senhor, creio
que de nome Armando, titular de uma empresa de construção negociou com ele a
guarda daquele material que deveria ter sido usado na construção de uma obra
pública, contratada ainda na gestão do prefeito anterior.
Estranho muito mais o fato de que
nesses anos, pessoas de grande relevo quer na área empresarial, quer na área política,
sempre freqüentaram o Hotel Regente e nunca questionaram o fato dos proprietários
guardarem aquele material “altamente explosivo”.
Mas tranqüilizava-os o fato de tratar-se
de que, aquele material era de propriedade de uma construtora. Nesses anos
todos ninguém questionou isso.
Às vezes certas amizades nos pregam
algumas peças. Existem, entretanto, pessoas de má índole, de má formação de caráter
chegaram até a afirmar que Euclides e Lúcia usaram parte daquele material na
reforma de seus empreendimentos. Isso se trata da mais deslavada calúnia.
A reforma efetuada há alguns anos
foi feita com material adquirido em lojas de venda de material de construção ai
mesmo em Viseu e disso eles farão prova com notas e/ou declarações dos comerciantes
calando a boca daqueles que tem por hábito caluniarem pessoas de bem. E isso
Euclides e Lúcia são, e toda Viseu sabe disso.
O Portal Viseu, um informativo diz
que denuncia foi feita por populares, mas como órgão informativo que é deveria
apurar as reais fontes. Mas isso esse portal não tem a lisura de fazer, prefere
agir como boneco de ventríloquo e acusar pessoas decentes fazendo as vezes de
quem não tem coragem de assumir seus atos.
Quem conhece Viseu sabe muito bem
quem é esse “populares”. O caso em questão deve motivar a abertura de um
Inquérito Policial e que se for conduzido dentro dos limites legais vai esclarecer
esse fato.
Acredito piamente que o inquérito
vai mostrar a esse portal que não se mancha a honra das pessoas dessa forma. O
direito vai falar mais alto.
Espero que a apuração desse fato
evidencie uma velha fábula: “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.
Nota: Cristiano Vale, o prefeito de Viseu, não é bobo não. Sabe que o destino dos recursos destinados a construção do hospital em Viseu devem ser muito bem explicado a população de Viseu. E sabe melhor ainda qual o foro competente para discutir isso. Não deve se deixar intrigar por políticos insatisfeitos que não conseguem agradar todo mundo e tenta castigar quem não reza em sua cartilha.
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