quarta-feira, 7 de novembro de 2012

MACACO VELHO NÃO METE MÃO EM CUMBUCA


 

Há muito tempo, todas as vezes que tenho de ir até Viseu fico hospedado no Hotel Regente, de propriedade do senhor Euclides e de sua esposa, dona Lúcia, sendo tratado com muito respeito e consideração. Antes ficava hospedado no Hotel do Zé e de dona Graça.
Lá no hotel Regente respira-se um clima de família.  Os proprietários poderiam muito bem usar aquela expressão muito comum em restaurantes de beira de estrada: “Aqui está minha família para receber a sua”. A família dos proprietários são bastantes pessoas acolhedoras.  Seus filhos alguns já formados e com bons empregos e outros cursando faculdade fora de Viseu. Euclides e Lúcia são pessoas com boa formação familiar. Isso se percebe facilmente.

Com relação a esse episódio em que Euclides e Lúcia se viram envolvidos, estranha-se o fato de que toda cidade de Viseu sabia que o casal era fiel depositário de material de construção, guardado nas dependências de seu empreendimento já há bastante tempo (creio que uns quatro ou cinco anos).
Certa vez perguntei ao Euclides que material era aquele, pois como habitual hóspede do Hotel Regente, aquele material ali depositado me intrigava. Euclides me disse que um senhor, creio que de nome Armando, titular de uma empresa de construção negociou com ele a guarda daquele material que deveria ter sido usado na construção de uma obra pública, contratada ainda na gestão do prefeito anterior.

Estranho muito mais o fato de que nesses anos, pessoas de grande relevo quer na área empresarial, quer na área política, sempre freqüentaram o Hotel Regente e nunca questionaram o fato dos proprietários guardarem aquele material “altamente explosivo”.
Mas tranqüilizava-os o fato de tratar-se de que, aquele material era de propriedade de uma construtora. Nesses anos todos ninguém questionou isso.

Às vezes certas amizades nos pregam algumas peças. Existem, entretanto, pessoas de má índole, de má formação de caráter chegaram até a afirmar que Euclides e Lúcia usaram parte daquele material na reforma de seus empreendimentos. Isso se trata da mais deslavada calúnia.
A reforma efetuada há alguns anos foi feita com material adquirido em lojas de venda de material de construção ai mesmo em Viseu e disso eles farão prova com notas e/ou declarações dos comerciantes calando a boca daqueles que tem por hábito caluniarem pessoas de bem. E isso Euclides e Lúcia são, e toda Viseu sabe disso.

O Portal Viseu, um informativo diz que denuncia foi feita por populares, mas como órgão informativo que é deveria apurar as reais fontes. Mas isso esse portal não tem a lisura de fazer, prefere agir como boneco de ventríloquo e acusar pessoas decentes fazendo as vezes de quem não tem coragem de assumir seus atos.
Quem conhece Viseu sabe muito bem quem é esse “populares”. O caso em questão deve motivar a abertura de um Inquérito Policial e que se for conduzido dentro dos limites legais vai esclarecer esse fato.

Acredito piamente que o inquérito vai mostrar a esse portal que não se mancha a honra das pessoas dessa forma. O direito vai falar mais alto.
Espero que a apuração desse fato evidencie uma velha fábula: “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.

Nota: Cristiano Vale, o prefeito de Viseu, não é bobo não. Sabe que o destino dos recursos destinados a construção do hospital em Viseu devem ser muito bem explicado a população de Viseu. E sabe melhor ainda qual o foro competente para discutir isso. Não deve se deixar intrigar por políticos insatisfeitos que não conseguem agradar todo mundo e tenta castigar quem não reza em sua cartilha.

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