terça-feira, 22 de junho de 2010

SAMBA DO CRIOULO DOIDO: Texto retirado de portal de ministério critica reforma agrária de Lula

Material foi retirado ao ar na sexta-feira (18/06). Planejamento divulgou nota na qual diz que críticas não são ao governo Lula.

O texto estava no portal do Planejamento, calssificado entre as chamadas "reflexões críticas" e foi retirado do ar na sexta feira (18) depois de alguns ministros reclamarem das conclusões de sus área. O jornal "O Estado de São Paulo" obteve uma versão dos documentos censurados.

"Pode-se afirmar que, até o momento, não se consguiu realizar reforma agrária, de fato", diz o documento. "Apesar de passarem a ter acesso a terra e a alguns serviços, a qualidade de vida dessas populações (os assentados) permanece muitas vezes a mesma que era antes de terem sido assentados.

Na sexta-feira, o Ministério do Planejamento divulgou nota na qual ressaltou que as criticas não diziam respeito apenas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. o texto, porém, aponta falhas nos períodos mais recente. Diz que não se constitui um "plano sucessor" após o Plano Nacional de Refortma Agrária, de 2006, "nem foram traçadas metas para a reforma agrária para o período do PPA (Plano Plurianual de Investimentos) 2008-2010.

Constata ainda que não existe "uma cultura de avaliação que se proponha a testar os reais efeitos da política de um todo". No capítulo sobre sobre agricultura familiar, o texto ressalta que a oferta de crédito está concentrada no Sul do País - e não no Nordeste, onde a atividade remete a condições de extrema pobreza".

Outra contradição do no texto está na assistência técnica. Citando o Censo Agropeuário, o documento mostra que apenas 20% das propriedades pequenas, com até 500 hectares, recebeu assistencia técnica, ante 60% dos produtores com área entre 500 e 2.500 hectares.

DEFESA

O Ministério do Planejamento sustenta que as "reflexões críticas" não são uma posição da pasta, e sim dos técnicos que elaboraram os textos. Procurando, o ministério disse desconhecer o documento consultado pelo jornal "O Estado de São Paulo". No entanto, trechos inteiros do documento em poder do jornal coincidem cvom as citações das "reflexões críticas" constantes de nota oficial divulgada pelo próprio ministério na sexta-feira.

No capítulo da reforma agrária, a nota não cita frases da versão oficial das "reflexões críticas" msas diz que os governos que se seguiram a democratização do País não alteram de forma significativa a estrutura fundiária concentrada. É a mesma constatação que consta do texto obtido pela reportagem. As informações são do jornal "O EStado de São Paulo".

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