quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sumula nº13 do STF - Ministério Público enquadra prefeito de Viseu

            Através do ofício nº160/2010-MP/PJV, de 10 de novembro de 2010, documento tratado pelo procuradoria do município de Viseu como "reservado", a Promotoria de Justiça da Comarca determina que o prefeito Cristiano Vale descontrate todos os sevidores enquadrados na Lei do Nepotismo. Os servidores nessa condição devem ser notificados até o dia 18/11, com  remessa a promotoria de cópia dessas notificações. A descontratação de todos esses servdores deverá ocorrer até o final do mês de novembro.
            No mesmo documento, a MP solicita em carater de urganecia que a situação dos servidores temporários seja regularizada.
              Viseu está a beira do caos, afinal é consideravel o número de servidores nessa condição. 
 


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A CRISE DO SISTEMA DE SAUDE EM VISEU - Surto e internações continuam

                          Sexta-Feira, 12/11/2010. Uma semana depois que os primeiros casos começaram a vir à tona, ainda permanece indefinido qual a doença está alarmando o município de Viseu, no nordeste do Pará. Vários casos estão chegando ao Hospital Municipal, único estabelecimento médico ali. Os pacientes apresentam os mesmos sintomas: vômito, febre e diarreia.
                           Na semana passada, uma menina de 10 meses morreu depois de apresentar os mesmos sintomas, mas a causa mortis não foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Viseu. O médico que atendeu afirmou que a menina sofria de uma cardiopatia congênita, o que complicou o caso. Porém, naquele mesmo dia, cerca de 30 crianças permaneciam internadas com o mesmo quadro, inclusive a irmã gêmea do bebê.
                           Por telefone, a estudante Luciane Barbosa de Souza, 17 anos, relata o problema com a mãe Maria Tercila Barbosa de Souza, 59 anos. “Ela foi internada ontem e vão fazer exames de sangue hoje para saber o que houve”, explica. Também com quadro de diarreia, vômito e febre, a senhora havia sido internada por duas semanas, mas saiu do hospital e retornou com agravamento clínico. Luciane diz que no centro de saúde há várias pessoas internadas com o mesmo quadro. “Na sala onde ela está tem outras duas pessoas da mesma maneira”, lembra. “Do outro lado, também tem crianças assim. “Estamos apavorados, queremos levar ela para Belém”, diz.
                           A Vigilância à Saúde municipal chegou a iniciar a pesquisa da causa do “surto”. Suspeita-se de contaminação pela água. Mas, segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o município ainda não enviou as informações sobre a investigação sanitária feita. A Sespa aguarda a conclusão da investigação do município para tomar providências. O DIÁRIO tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Viseu, mas não conseguiu. (Diário do Pará)

Fonte: Diário on line (12.11.2010)

domingo, 7 de novembro de 2010

HALLOWEEN: Não somos xenófobos mas respeitamos o que é nosso


O nosso Curupira

Acho interessante a campanha que faz o jornalista Anselmo Gois em favor do respeito a nossa língua e nossa cultura. Não somos xenófobos, mas paciência, querer impor esse tal de “halloween” menosprezando a nossa cultura não dá para aceitar. Lembramo-nos de nossa infância lá na Vila de Santo Antonio, município de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó. Quanto respeito havia com as nossas Matintas Pereiras, com nosso Curupira...
Na edição de hoje, 07/11, do jornal O Liberal, lemos na Coluna do Anselmo Gois, com o Título de Halloween: “É sempre assim. Toda vez que a coluna manda o halloween para o cacete, alguns leitores reclamam de uma certa xenofobia da turma daqui. Alegam, com razão, que várias palavras estrangeiras enriqueceram a nossa língua – inclusive como o inglês futebol. Alguns lembram até com certa razão, que a festa de Iemanjá (eu apoio) veio de um estrangeirismo de origem africana para engrandecer o nosso ... Réveillon – outro estrangeirismo, este francês.
Ou ainda, sem os estrangeirismos, não faríamos um check-up, não denunciaríamos o dumping, não comeríamos pizza nem hambúrguer, os arquitetos, coitados, não poderiam produzir layouts, não haveria freelancer, não mandaríamos e-mails, teríamos de penar sem o pen drive, nem existiriam o surfe, os playboys ou os shoppings.
A coluna, com humildade, pede desculpas a esses leitores (I’m sorry). Mas defende a opinião de que o estrangeirismo – como a vodcka, o uisque, a marguerita e até o brownie, todos os herdados lá de fora – tem de ser consumido com moderação.
Uma pesquisa já mostrou que os shoppings brasileiros são os que mais usam palavras estrangeiras em suas lojas em relação a França, Portugal, Inglaterra e até EUA. É cada vez mais difícil encontrar nomes de prédios em português. No Barra, por exemplo, que é um , digamos, “case”, é um tal “king” pra lá, “queen” para cá.
O professor Sérgio Nogueira, craque do idioma de Machado de Assis, diz com propriedade: - A presença de palavras estrangeiras, venham de onde vierem, na língua portuguesa é natural e traz enriquecimento vocabular. O condenável é o modismo. Não temos palavras boas para substituir pizza, dumping, etc. mas ter passado a vida toda fazendo liquidação e, de repente, querer fazer “off” ou “sale” espera lá...
Por isso halloween é o cacete. 

Fonte: GOIS, Anselmo. Jornal O Liberal. Caderno Cidades. pag. 4. 07.11.2010. Belém – Pará.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

OBRAS ELEITOREIRAS: Será que viram realidade?

Assinatura do Convenio: Prefeito Cristiano Vale e representante da SETRAN


O prefeito municipal Cristiano Vale (PR), seu pai, ex-deputado Anivaldo Vale (PR) e seu irmão deputado federal reeleito Lúcio Vale (PR), o vereador Neto (PPS), e outras autoridades reuniram a comunidade do II Distrito de Viseu para informar que estava pra virar realidade a construção das rampas e a entrada em operação da balsa para a travessia do Rio Piriá, entre o Porto da Serra e o porto do Tamichila (conhecido como Tamichira).
Entretanto, uma análise superficial sobre a ação, podemos chegar a seguinte conclusão. Uma obra para se revestir de legalidade, em se tratando de uma obra pública ela precisa apresentar alguns requisitos legais, os quais são os seguintes:

1.       Identificação da obra
2.       Valor da obra
3.       Número do Convenio
4.       Data do Início e termino da obra
5.       Origem dos recursos
Se observarmos bem as placas fazemos as seguintes indagações: 

1.       Quanto vai custar a obra?
2.       Qual o número do convênio?
3.       Quando inicia e quando termina a obra?
4.       Quem financia a obra?
Ao que tudo indica não precisamos de muito tempo para acreditar que o teatro armado armado às margens do Rio Piriá não mais de mais uma enganação do prefeito Cristiano Vale e de sua turma.
Placa da obra no Tamichira
Placa da obra no Porto da Serra

VISEU: E VENCEU O AMARELO... E AGORA?


Entrada da cidade depois do combate
Quarta feira, 27.10, pela manhã, simpatizantes das duas coligações se encontram na entrada da cidade de Viseu. As duas vias da rua principal estavam enfeitadas de bandeiras vermelhas. A turma simpatizante da cor amarela começa a fincar bandeiras de seu candidato. A turma vermelha comandada pelo vereador Neto incita seus acompanhantes a arrancar as bandeiras que estavam sendo colocadas pela turma do 45.
O conflito ameaçava atingir intoleráveis, obrigando o juiz da Comarca, Dr. Lauro a intervir no caso. No dia seguinte, o Dr. Lauro convocou as lideranças políticas para uma reunião no Forum da Comarca onde foram discutidos as questões relativas a condução do processo eleitoral referente as eleições 2010, de modo a prevenir situações de conflito.
Caminhos da democracia?
O mais interessante é que o vereador Neto filiado ao PPS, partido alinhado com o candidato Simão Jatene mas que  nessas eleições devido aos seus interesses pessoais preferiu compor o com o grupo adversário, caracterizando infidelidade partidário, o que pode levar até a sua expulsão do partido e a conseqüente perda de mandato.
Vereador Neto (PPS)

VISEU: O CAMINHO DA VITÓRIA OU O MAPA DO ATRASO ?

Praça Vermelha

"Ao analisar o mapa eleitoral nas cores azul e vermelho, determinando quem votou na coligação de Dilma e quem optou pela de Serra, Alberto Goldman (PSDB), governador do estado mais rico e desenvolvido do Brasil,  constata a existência de dois “Brasis”: a parte azul tem os melhores níveis de informação e menor dependência econômica e política. Já a porção vermelha, corresponde ao inverso. Os piores níveis de informação, e maior dependência  econômica e política.  
                O que significa isso? Significa que nos estados onde persistem os piores índices de condição de vida humana, ainda vemos o nosso pobre cidadão atrelado a política da “esmola” em troca de mais informação, mais saúde, mais educação, mais respeito".
                Folheando o mapa geral das apurações no Estado do Pará, chegamos a triste constatação: Viseu, município pobre na região nordeste do Pará, dá as cores vermelhas um percentual de 82,02%. Isso mesmo, a maior votação percentual no Estado do Pará, quiçá no Brasil. 
                  Já em Fernandes Belo, II Distrito de Viseu, a candidata registrou ainda maior preferência. Dilma conquistou 1.880 votos (89,49%), contra 221 (10,51%) de Serra. 
 Fonte: RACY, Sônya. DIRETO DA FONTE. Jornal DIÁRIO DO PARÁ. Caderno ECONOMIA. página B7. 03.11.2010.Belém-Pará.

30 CRIANÇAS INTERNADAS EM VISEU: O caos na saúde


Notícia pinçada do portal Viseu, comenta a internação de 30 crianças com sintomas de diarréia e  vômitos no município de Viseu, tendo, inclusive ocorrido um óbito. Merece nosso comentário.
“O acúmulo de poluição, trazido pelas fortes chuvas, pode ter sido a causa da contaminação da água, em Viseu, nordeste paraense. A Secretaria de Saúde Municipal afirmou que a Vigilância Sanitária analisa a possibilidade da contaminação da água ter provocado os casos de diarreia e vômito na cidade.
Cerca de 30 crianças deram entrada no hospital municipal com os sintomas, entre elas, uma menina de 10 meses. De acordo com a diretora técnica da Secretaria de Saúde de Viseu, Valderes Fortunato, no atestado de óbito da menina consta que a causa da morte foram problemas de cardiopatia que ela tinha. 'A criança chegou muito debilitada ao hospital e entrou num estado de desnutrição intenso. No atestado de óbito, está explicito que a causa da morte foi cardiopatia, e como ela entrou em um momento de surto, não resistiu', explica.

De acordo com Valderes, o surto de diarreia e vômito já amenizou entre as crianças da região. Segundo ela, nenhuma criança deu entrada no hospital desde segunda-feira (1) com os sintomas. 'A vigilância sanitária já iniciou o processo de orientação, para que os pais tomem cuidado com a higienização das crianças. Se a criança apresentar qualquer sintoma de diarreia e vômito, os pais deve procurar imediatamente um posto médico', ressalta.

A Secretaria de Saúde informou que o levantamento para descobrir a causa da contaminação continua durante a semana. "

 Para que conhece o município e sabe como ele é administrado, isso não causa nenhuma surpresa, afinal, o que esperar de uma administração que permite que sua Secretária de Saúde resida em outro município (Augusto Correa) e administre a saúde do município via telefone celular. Um dos médicos, contratado com um salário pouco comparece no município, já que nos últimos tempos dedicou-se a coordenar mais uma campanha de sua esposa, também colabora do prefeito de Viseu, ambos recebendo expressivos salários, para nada fazer (é o que se comenta no município). 

Apesar do caos na saúde no município, ainda temos que aceitar a irresponsabilidade de uma “Diretora Técnica da Secretaria de Saúde de Viseu”, declarar no atestado de óbito causa mortis diferente da causa real. Esse é o retrato do município de Viseu.

OPERAÇÃO TARRAFA - a pesca em Viseu


Estivemos nos últimos dias andando pelo município de Viseu. O que vimos nos dias que antecederam a eleição foi um verdadeiro festival de “compra de voto” com carimbo chapa branca.
Em nosso município o poder político, em franco desrespeito a lei eleitoral, promoveu a distribuição do kit casa, uma das  moedas preferenciais na compra do voto: Casas, moveis, bicicletas, geladeiras, freezeres, botes e apetrechos de pesca foram utilizados em larga escala visando obter o voto em favor de certos candidatos.
Outra moeda também foi largamente utilizada na pratica da “compra de voto”: O seguro defeso. Modalidade de auxilio ao pescador, quando este recebe no período do defeso (período em que não pode pescar), o valor de R$ 2.040,00, divididos em quatro parcelas de R$ 510,00. Essa prática, segundo o ministério público serviu para assegurar a eleição de deputados estaduais e federais, os quais já se encontram sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.
Caso as investigações concluam pela procedência das denuncias não só os deputados envolvidos, mas, até mesmo aqueles muitos “pescadores” envolvidos na pratica fraudulenta estarão passíveis de penas que vão da perda de mandato, perda de seus direitos políticos e também da perda da liberdade. Afinal, com a aplicação da Lei Complementar 135/2010 (Ficha Limpa), a sociedade espera que todos os curruptos (corruptores e corrompidos) sofram os rigores da Lei.
A sociedade espera que o judiciário de breve resposta a sociedade brasileira.