Cartaz da peça |
Espetáculo sobre Margarida Schivazappa sobe aos palcosLivremente inspirada na obra do pesquisador Antonio Pantoja, Margaraida schivazappa, A Primeira Dama do Teatro Paraense, a peça reúne música e dança para homenagear a divulgadora do canto orfeônico na amazônia.
A memória em torno de uma das mais importantes damas da cultura amazônica está por subir aos palcos. Livremente inspirada no acervo do pesquisador Antonio Pantoja, a peça Acorde Margarida promete trazer para mais próximo do público curiosidades e detalhes sobre a trajetória de Margarida Schivazappa, musa cultural que hoje dá nome a um importante teatro ds capital paraense.
Escrito por Carlos Correia Santos, com direção de Hudson Andrade, direção musical de Reginaldo Viana, assisência de direção de Luciana Porto e asssistência de direção musical de Zé Neto, o espetáculo une canto dança e lirismo. As coreografias têm assinatura de de Waldete Brito e a realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves.
A montagem conta ainda com apoio cultural do Grupo RBA. EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança Waldete Brito, Giostri Editora, INCRA, a A Casa da Atriz. Quem assina a assessoria de comunicação e a criação de conteúdo do projeto é a Parla Página.
Aa produção foi apresentada numa numa leitura dramática no dia 25 de fevreiro, no hall de entrada do Centur, como parte das comemorações pelo 25 anos do Teatro Margarida Schivazappa. A primeira temporada aconteceu entre os dias 15 e 18 de março no Teatro Cláudio Barradas. A idéia é que o espetéculo circule por vários palcos da capital e do interior até ganhar apresentação especial na reabertura do Teatro da Fundação tancredo Neves, atualmente em reforma.
O elenco conta com Maira Monteiro, Tiago Pinho, Juliana Porto e Fernanda Barreto. O suporte musical é feito por Reginaldo Viana, Zé Neto e Leoci Medeiros. A cenografia e figurinos são assinados por Neder Charone e a iluminação é de Sônia Lopes.
“A criação desta dramaturgia só foi possível graças a gentileza do pesquisador Antonio Pantoja, que me permitiu ter acesso ao vasto material documental que ele vem reunindo sobre Margarida Schivazappa ao longo de muitos anos. Esse material está sendo transformado em um livro, uma grande e completa biografia. E a peça se inspira nesse acervo para poetizar no palco o legado de Margarida Schivazappa”, conta o autor, Carlos Correia. E o draumaturgo explica ainda que duas edições estão a caminho. “Além da biografia de autoria de Antonio Pantoja, cujo processo de edição está sendo encaminhado pelo Centur, a dramaturgia foi lançada pela editora Giostri, de São Paulo. No final das contas, isso representa grandes ganhos para o resgate da trajetória dessa relevante sehora das artes e dos acordes.”
ENREDO
A metáfora é a grande senha usada pelo enredo de Acorde Margarida para abrir as portas do universo em tporno da grande dama do canto e do teatro nortista. No concorrido e abarrotado DMP (Departamento da Memória Pública) chega um pedido urgente e aflito. Um ofício anônimo implora: por favor, resgatem o legado de Margarida Schivazappa. O atrapalhado despachante que recebe a solicitação fica angustiado. Mas quem, afinal, é essa senhora? Só lhe resta pedir ajuda a sua superiora, a apática e estranha Madame Memê. O problema é que nem ela sabe quem é essa tal Margarida. Tudo fica muito mais complicado quando duas senhoras surgem no DMP afirmando que são Margarida Schivazappa.
Mas qual das duas fala a verdade? E por que toda essa confusão está acontecendo? Uma grande e provocativa metáfora sobre o esquecimento que aprisiona o legado de artistas fundamentais para a História Cultural do Brasil: esse é o diapasão que afina o musical Acorde Margarida, mais um texto do premiado dramaturgo Carlos Correia Santos que revira os baus de ontem para trazer de volta à luz a obra de grandes mestres. Aluna de Villa Lobos, destacada por Getúlio Vargas e saudada por Bibi Ferreira, Margarida Schivazappa atuou decisivamente para o cresimento das artes cênicas na região Norte. Foi uma das fundadoras do Teatro do Estudante do Pará, disseminou a técnica do Canto Orfeônico e ajudou na chegada da Fundação Pestalozzi do Pará.
Antonio Pantoja e Carlos Correia |
Ensaio final |
Elenco na noite de estréia |
Maira Monteiro - Margarida Schivazappa |
Caro Sr. Antônio Pantoja,
ResponderExcluirMinha tataravó (Joanna Deusa) e minha bisavó (Elvira) eram parentes de Margarida Schivazappa. Afirmo isso pois tenho um livro sobre minha família chamado BREJO DE AREIA onde fala do "Tio José Schivazappa" (nome verdadeiro: Enrico Schivazappa) que era Vice-Cônsul Italiano em Belém do Pará no final de 1800! Gostaria de esclarecer maiores detalhes sobre o parentesco entre minha tataravó e bisavó com Margarida Schivazappa. Se possível, gostaria de obter um exemplar da sua biografia que o Sr. está escrevendo, além da árvore genealógica completa da Margarida Schivazappa para terminar de montar o "quebra-cabeça" da raiz da minha família SCHIVAZAPPA, originada de PARMA na ITÁLIA. Meu email pessoal é "renata.enriquedasilva@yahoo.com.br"!
Vi que não tem seu email de contato disponível no seu blog, por isso tomei a liberdade de deixar este comentário aqui. Aguardo seu retorno via email ok.
OBS.: Já uso o meu nome artístico como "Renata Enrique Schivazappa" até localizar toda a papelada e fazer a inclusão judicialmente.
Grata,
Renata Enrique da Silva Ribeiro.