Está um pouco complicado entender o cenário político de Viseu.
Inicialmente apresentaram-se como candidatos, Astrid Maria da Cunha e Silva, do
PMDB, na coligação Cuidando da Nossa Gente (PMDB, PMN e PSB), Cristiano Vale,
pelo PR, na coligação Coração da Mudança (PP / PDT / PT / PTB / PSL / PSC /
PR / PPS / PRTB / PV / PSDB / PSD) e Mauro Brito, do PSol, partido não
coligado.
Os candidatos Cristiano Vale e Mauro Brito, tiveram suas candidaturas
deferidas pelo Juízo Eleitoral da 14ª Zona Eleitoral. E seguem normalmente com suas campanhas. Já a candidatura da representante
do PMDB, Dra. Astrid Cunha, teve o registro de sua candidatura negado pelo Juízo
singular, da Comarca de Viseu.
Em decisão muito bem fundamentada, o MM Juiz Eleitoral da Comarca de
Viseu, em sentença composta de 37 laudas, discorreu de maneira escorreita sobre
as condições eletivas da candidata do PMDB. Revelou de forma cristalina e com
uma concisão impressionante, todo o rosário de dificuldades que acompanham a
candidata que diz que vem “pra cuidar do povo”.
A candidata peemedebista queixa-se de perseguição política por parte
do deputado Anivaldo Vale. Concordamos que a candidata sofre realmente
perseguição, mas que esta perseguição não parte do Anivaldo. Quem a persegue
é seu passado. Um passado de recente lembrança, que ao promover um verdadeiro
saque na renda do município a colocou na mira de todos os tribunais
existentes no âmbito jurídico. Tribunal de Contas dos Municípios, Tribunal de
Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, Justiça Federal e Câmara de Vereadores do município de Viseu, todos
em maior ou menor grau premiaram a antiga gestora do município a um tipo de
condenação.
Ao ocupar a prefeitura de Viseu por dois mandatos, Dra. Astrid
promoveu um verdadeiro saque na Fazenda Pública Municipal. Nunca um gestor
apropriou-se de forma tão gananciosa e predatória dos recursos de um
município, deixando de cumprir com o múnus público, ou seja, deixou de
cumprir com suas atribuições de administrador dos bens públicos.
O saque as finanças públicas promovido por Dra. Astrid deixou marcas difíceis
de serem apagadas do cenário político viseuense e da lembrança de nosso povo.
Agora o que não conseguimos entender é a resistência da candidata “amiga
do povo” (ou o seu povo é que está sendo seu amigo?) em tentar manter de pé
sua candidatura. Apega-se a todo tipo de manobra. Apelações, Recursos, Recursos
Especiais, Embargos de declaração, todos eles negados, o que ainda lhe resultaram
em mais uma condenação por tentar obstar a aplicação da justiça.
Não aceitando as derrotas, buscou apoio no maior ícone da corrupção
política no Estado do Pará e quiçá no Brasil. Apegou-se ao senador Jader Barbalho,
que em reunião realizada em praça pública na cidade de Viseu, garantiu aos
incautos, que Dra. Astrid Cunha é de fato e de direito (sic) candidata a
prefeita de Viseu. O senador só esqueceu-se de combinar com a Justiça Eleitoral.
Baseado em nosso mínimo entendimento da ciência jurídica, pois ainda
somos acadêmico de direito, a Dra. Astrid não passa pelo crivo da Justiça
Eleitoral. Ela promove o maior Estelionato Eleitoral que jamais se teve
notícia em nosso município. Ela tenta de forma criminosa iludir a boa fé do
povo viseuense dizendo que se mantém como candidata a prefeita de Viseu. E
uma pequena parte do eleitorado viseuense ainda teima e acreditar naquela que
durante toda sua vida pública só fez mentir, enganar ao humilde e sofrido
povo de nosso município. Porém, se depender de nossa luta, essa figura
perniciosa, maléfica, mal intencionada, criminosa, jamais voltará a tomar assento
na cadeira de gestor do município de Viseu. FORA ASTRID CUNHA!
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
VISEU: A triste história de um estelionato político
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