Ser ou não ser, eis a questão! |
O significado da frase
Hamlet está entrando em cena quando começa um monólogo. A frase de abertura do monólogo é "ser ou não ser, eis a questão". Por mais que a questão pareça complexa, na verdade é muito simples. Ser ou não ser é exatamente isso: existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer.
O personagem do drama de Shakespeare continua: "Será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e flechas com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provocações e em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir". A vida é cheia de tormentos e sofrimentos, e a dúvida de Hamlet é se será melhor aceitar a existência com a sua dor inerente ou acabar com a vida.
Hamlet continua o seu
questionamento. Se a vida é um constante sofrimento, a morte parece ser a solução,
porém a incerteza da morte supera os sofrimentos da vida. A consciência da
existência é o que acovarda o pensamento suicida pois diante dela se detém o
medo do que possa existir após a morte. O dilema de Hamlet é agravado pela
possibilidade de sofrer eternas punições por ser um suicida.
"Ser ou não ser" acabou
por extrapolar o seu contexto e se tornou um questionamento existencial amplo.
Para além da vida ou da morte, a frase se tornou uma pergunta sobre a própria
existência. "Ser ou não ser" é sobre agir, tomar a ação e se
posicionar ou não diante dos acontecimentos.
A ONDA POLÍTICA EM VISEU
O que dizem as imagens das
reuniões políticas.
Vendo as imagens das reuniões do
grupo do prefeito, os apoiadores do grupo de oposição comentam: Olhem! Só funcionários
públicos, querendo garantir o seu emprego!
Já sobre as imagens do grupo de
oposição dizem: Aqui não tem funcionário público!
Se fosse realmente só
funcionários, onde estaria o erro?
Manter um governo que cuida bem
de seu município, que paga os salários em dia, só isso já seria razão
suficiente para se manter o status atual. O querer voltar para o tempo que nem
os salários eram pagos aos servidores púbicos é no mínimo uma insanidade.
Mas, afinal, qual é o problema:
Um servidor público não pode manifestar sua preferência?
É errado lutar para ser
funcionário público? Também não!
Agora, no estado ideal, para ser
funcionário público tem que se submeter a um concurso público. O servidor
temporário é uma exceção.
O emaranhado do cenário político
nos brinda com verdadeiras pérolas. A mais interessante foi sobre regime
político. Perguntaram ao ativista:
Pergunta 1: O que é uma ditadura?
Resposta 1: Quando você manda em
mim!
Pergunta 2: E o que é democracia?
Resposta 2: Quando eu mando em
você!
Afinal o dilema Hamletiano
persiste: Ser ou não ser, eis a questão:
Em suma: Ser ou não ser
funcionário, eis a questão.
Dentro desse universo podemos
concluir que:
- Os que estão satisfeitos, são
funcionários....
- Os que estão insatisfeitos, são
os que querem ser funcionários....
Todos têm direito a um lugar ao
sol. Mas, o guarda sol não comporta todo mundo. Devemos buscar esse lugar pela
meritocracia.
Essa luta por um lugar vem desde
os tempos de Cristo. Os apóstolos brigavam por sentar ao lado do Criador. Daí
ter surgido a expressões: Direita e esquerda. Com o passar do tempo foram dadas
outras conotações para isso.
Eu, porém, costumo usar as
expressões DENTRO e FORA.
Quem está dentro não sair quer
sair; e quem está fora, quer entrar. Esse ´verdadeiro dilema Hamletiano: Estar
dentro ou não estar, eis a verdadeira questão.
Em busca desse fim, a máxima do
Príncipe Maquiavel nunca foi tão usada como nesses tempos de campanha: Os fins
justificam os meios.
Analisem: Comparem, Viseu de
vinte anos atrás com Viseu de hoje. Será se dá para perceber alguma diferença?
Não importa as alianças, o que
importa é ganhar. Aliar-se a figuras de um triste passado, é um ato cirúrgico
pensado em busca de um objetivo.
Para finalizar, Hamlet volta à
cena. Diz Hamlet para Horácio: Há mais cousas no céu e na terra do que sonha a
nossa filosofia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário