Algumas notas chamaram minha atenção na COLUNA DO
ESTADÃO, publicada diariamente no jornal O LIBERAL. Edição de ontem, 23/09.2023,
Caderno CIDADES, Seção Atualidades, página 2.
A primeira foi um fala do Ministro Gilmar Mendes,
referindo-se a PL das fake ews. “GILMAR Mendes faz ponte com artistas para
costurar acordo e destravar a PL das fake news”. O Ministro tem sido procurado
pelas partes que têm interesse nesse projeto de Lei. Disse o Ministro em alerta
sobre os problemas enfrentados pelas partes interessadas: “um fica falando mal
do outro”.
A outra vem em dois destaques:
CONTRA-ATAQUE: Em relação ao julgamento da descriminalização do aborto
no STF, a bancada conservadora da Câmara articula a votação de um projeto que
impede a interrupção da gravidez a estabelece o chamado Estatuto do Nascituro.
MOVIMENTO: A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), é quem está
coletando apoios para tentar incluir o Estatuto na próxima ordem do dia do
plenário da Câmara, em um requerimento de “urgência urgentíssima”. É necessário
ter pelo menos 257 assinaturas. O projeto determina que a “natureza humana é
reconhecida desde a concepção”.
COMENTÁRIOS DO AUTOR:
Curiosamente essas notas têm muita relação com nossa luta
pela regulamentação do § 4º, do artigo 18, da Constituição Federal, que trata
da criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios.
Invariavelmente nos defrontamos com postagens de cunho
político-ideológico, criticando este ou aquele político. Os autores dessas postagens
parecem alheios à realidade. Buscamos o apoio político. Para isso precisamos
ser um pouco mais tolerantes e controlar o impulso de manifestar o viés
político. Precisamos do apoio de todos. Por isso devemos evitar esse tipo de
postagens.
A matéria que nos interessa (Regulamentação do § 4º, do artigo 18, da Constituição Federal) se apresenta
sobre duas formas: Um Projeto de Lei Complementar (PLP 137/2015) de autoria do
Senador Flexa Ribeiro/PA e uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC
093/2007), de autoria do deputado federal Gonzaga Patriota/PE, que tramita com
outras PEC’s em apenso.
Se quisermos o apoio de um número considerável de
parlamentares na Câmara dos Deputados, devemos evitar postagens dessa natureza.
Já com relação ao Projeto de Lei que trata da
descriminalização do aborto, surgem sinais de que o Parlamento brasileiro
começa mostrar ração ao Supremo Tribunal Federal – STF, que vem usurpando a
competência do legislativo no exercício de sua função institucional que é
legislar.
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