Somos vencedores: Queremos estar em cima do topo |
Nos embates da vida o que diferencia uma pessoa vencedora
de outra que acabou derrotada?
Convém que entendamos que não dá para responder
eficazmente tal questão se não olharmos o processo todo. E quando o fazemos,
descobrimos uma verdade inconteste, definida na seguinte afirmativa: os
vencedores nunca desistem!
Sabemos que não é incomum que enganos sejam cometidos a
respeito de uma pessoa, quando a julgamos pela aparência e achamos que ela não vencerá
na vida. Algumas vezes isso ocorre pela ignorância caudada pela falta de
informações confiáveis e outras, pelo mero preconceito ou simples inveja.
Olhando de um modo geral podemos ver que, mas lutas da
vida, algumas pessoas, por causa de uma crítica ácida ou de uma rejeição
temporária, acabam sendo “abatidas” em pleno voo e, por fim, desistem de seus
sonhos. Outros por acreditarem que não poderiam viver sem serem fiéis aos
sonhos que potencializam suas vidas, ou fazendo algo diferente, insistem,
lutam, persistem e vencem.
Vejamos o exemplo do celebrado compositor Giuseppe Verdi.
Você sabia que ainda jovem, ele foi rejeitado pelo Conservatório de Milão, pois
julgaram que ele não possuía conhecimento e cultura necessários?
Nascido de pai taberneiro e de mãe fiadora, Giuseppe
Verdi enfrentou muitas adversidades, até ser reconhecido como mestre da
composição dramática. Embora tenha começado a compor aos nove anos de idade,
sua carreira não começou com tano sucesso. Foi somente no fim da vida que esse
reconhecimento lhe foi conferido.
Com a morte súbita da esposa e, posteriormente, de seus
dois filhos, Verdi entrou em uma profunda depressão e decidiu abandonar a
música para sempre. Após dois anos emergiu das sobras e recomeçou a compor Ele
obteve tanto sucesso que sua fama se espalhou pelo mundo. A escola que outrora
o rejeitara teve o nome mudado para Conservatório Verdi de Música.
A história de Verdi reflete em maior ou menor grau, as experiências
de muitas pessoas que não se dobraram diante das adversidades, não abandonaram os
seus sonhos e perseguiram tenazmente a sua meta de vida.
Sabendo que a característica principal dos vencedores é
que nunca desistem, há algo fundamental que faz uma crucial diferença entre
vencedores e derrotados. Isto consiste, principalmente, se age ou reage ao
enfrentar os problemas da vida.
Quando alguém reage, tem o sem ponto de partida nos
estímulos e nas suas convicções interiores. São levados na enxurrada das
emoções (raiva, medo, insegurança, rejeição, etc...) que esses estímulos
facultam, e assim, toda a sua estrutura interior é levada a responder
objetivamente a esses estímulos. Porém, quando age, tem seu ponto de partida
nas suas convicções interiores, fundamentado naquilo que a pessoa realmente é,
e não dos estímulos que instam para que seja diferente; e mantem desse modo, o
senso de equilíbrio interior que fará persistir em busca do seu ideal.
Em função de sabermos o que somos e quais convicções
próprias temos recusamo-nos a retribuir o mal com o mal, injustiça com injustiça,
incivilidade com grosseria, maltrato com ameaça; vencem os com tal firmeza de
atitude, o mal com o bem, superamos toda a injustiça com a retidão do caráter,
e sensatamente mantemo-nos senhores da nossa própria conduta.
A Bíblia conta a história de um homem chamado Jabez. Ele
começou a vida marcado pelo sofrimento de sua mãe, que teve um parto doloroso;
e, por causa disso, seu nome significava literalmente “aquele que causa dor”. Era
para Jabez ficar marcado pelo insucesso de um nome desastroso. Mas, não! Ele
buscou em Deus a mudança de que precisava, lutou pelo seu ideal, tornando-se finalmente
um vencedor (Leia 1Crônicas 4.9-10)
Fico a pensar: o que aconteceria se Jesus tivesse
assimilado passivamente a rejeição e dado ouvidos às críticas injustas e a ferrenha
oposição que recebeu? Para onde teria andado a humanidades?
Jesus foi rejeitado por Seus compatriotas porque estes não
achavam que Ele tivesse instrução adequada ou que fosse de “boa família” (Mt
13.54-58). Mesmo tendo vivido a verdade de forma poderosa e irrefutável, cujas
obras maravilhosas falavam por si mesmo, Ele não recebeu o devido reconhecimento.
Pedro pediu que ele desistisse, os fariseus tentaram
pará-lo, os romanos o prenderam e o mataram. Mas ele ressuscitou! Ele venceu!
Por isso os que colocam a fé em Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, no
Grande Dia da Sua Revelação participarão como os verdadeiros vencedores, quando
todos os demais perdedores terão de reconhecer e se curvar diante de Sua Majestade
e,, finalmente, terão de honrar o seu nome (Fp 29-11).
Porque Jesus não desistiu e venceu, nós podemos ser
participantes da salvação eterna que Ele conquistou, assim como da Sua vitória,
e, isto para todo o sempre (Ap 22.5).
Mesmo que no começo pareçamos insignificantes a alguns,
não o somos para o Senhor que nos destinou a vitória plena. Sim, podemos olhar adiante,
viver os nossos sonhos, insistir, persistir, lutar por eles. E se alguém
perguntar por que nunca desistimos, só temos uma resposta: É PORQUE VENDEDORES NUNCA DESISTEM!
Fonte:
CAMARA, Samuel. Os vencedores nunca desistem. Jornal O Liberal. Belém.
21.10.2023. Caderno Cidades. Coluna Atualidades. Página 4.
Uma reflexão maravilhosa. Somos todos vencedores. A vida é um caminho onde devemos semear o bem, o trabalho é árduo, más a colheita será gloriosa.
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