quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

O HOMEM É O LOBO DO HOMEM: Apesar de tudo ainda existem bons políticos. É só saber escolher!

 

O homem é o lobo do homem
Thomas Hobbes


Lembrando um pouco das leituras que podem nortear a vida em sociedade. Passagens importantes e relevantes deveriam ser compartilhadas, como forma de ajudar na organização do pensamento de uma sociedade.

De que forma vemos os governos que comandam nossa sociedade: Repúblicas ou Principados. Segundo Nicolau Maquiavel, todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados.

Os principados são: ou hereditários, quando seu sangue senhorial é nobre e que se mantem ao  longo do tempo, ou novos.

Como agem os Príncipes?

"OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS" esta é uma famosa frase atribuída erroneamente a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante.

Quando uma pessoa afirma que os fins justificam os meios, isso significa que ela está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja alcançar.

Inicialmente, essa frase era mais usada no contexto político. Depois foi transposta para as outras áreas da vida, nas quais pessoas acreditam que tudo é permitido quando você quer fazer alguma coisa importante. Muitas das coisas feitas por essas pessoas são consideradas reprováveis no âmbito da ética e moral.

Hoje percebemos que “a conquista do poder” está recheada de ações pouco recomendáveis, onde o que menos se vê é o respeito à ética e a moral. É um verdadeiro jogo do “vale tudo”, principalmente se levarmos isso para o campo da política.

O uso da carência, da necessidade, da falta de oportunidades para o povo transforma esse Estado é um mero instrumento de conquista de algo que querem que seja aceita como política.

No entanto a definição de política passa muito longe disso que se vê e que tentam nos fazer aceitar como verdadeira.

O conceito de política tem origem no grego politikós, uma derivação de polis que significa "cidade" e tikós, que se refere ao "bem comum".

Ou seja, a política pode ser entendida como um conjunto de ações de uma comunidade (cidade) em busca do bem comum. Nos tempos de hoje é muito difícil apontarmos um “ser-político” cujas ações estejam voltadas para o atingimento do “bem comum”, pelo contrário, o único bem que perseguem é seu próprio “bem estar”. Infelizmente para a sociedade.

Thomas Hobbes, filósofo Inglês, já dizia que O HOMEM É O LOBO DO HOMEM. Mas, qual o significado dessa frase que já chegou até ser cantada em prosa e verso?  "O homem é o lobo do homem" é uma ideia tornada célebre pelo filósofo inglês, que significa que o homem é o maior inimigo do próprio homem.



Alimentar ou não aimentar, eis a questão!

Esta afirmação consiste em uma metáfora que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie no afã de conquistar benefícios que só trarão vantagens para ele mesmo. Como dia um celebre humorista cearense que muito sucesso fez em seus programas de TV. Esse seu personagem usava um bordão onde dizia: “O pobre que se exploda!”.

O político tradicional costuma usar de DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, uma expressão popular utilizada para indicar um ato injusto e desonesto, algo feito parcialmente.

Normalmente, está relacionada com situações similares tratadas de formas completamente diferentes, seguindo critérios diferentes e a mercê da vontade das pessoas que as executam. O pensamento do político, geralmente traduz máxima semelhante a essa: “Para nós (classe política) os favores; para vocês (o povo), os rigores!

No entanto, a expressão, “dois pesos e duas medidas”, foi registrada inicialmente na bíblia sagrada, no livro de Deuteronômio (25:13 — 16), que deu origem ao uso da expressão:

"Não carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso Senhor." (Bíblia, Deuteronômio 25:13 — 16)

Na verdade, podemos ver os políticos da atualidade como Lobo em pele de cordeiro: Lobo em pele de cordeiro é uma expressão popular, utilizada para caracterizar uma pessoa que aparenta ter boa índole, mas na realidade é má, perversa ou desonesta, que não pensa no povo (os exemplos estão à vista em toda parte) e sim nele próprio.

Normalmente, o indivíduo considerado um “lobo em pele de cordeiro”, esconde a sua verdadeira índole negativa. Essas pessoas aparentam ser educadas, empáticas e boas amigas, mas não são sentimentos verdadeiros. Ou seja, vendem um produto que nunca vão entregar. O nosso dia a dia na política está repleta desse tipo se ser. A cada quatro anos novos personagens se revelam.

Os “lobos em pele de cordeiro” usam da falsa simpatia para conquistar as pessoas ao seu redor, unicamente para alcançar determinado objetivo egoísta. E o meio mais comum é o engodo, o ardil, a mentira. Tem soluções para tudo mas, ao fim  não conseguem resolver nada e sempre costumam jogar a culpa no sistema. Esse é um problema fácil de resolver: é só não oferecer um produto que não tem como entregar.

Mas, voltando ao Principado do inicio de nossa conversa.

Os Príncipes gostam de tratar suas comunidades como um Principado. Escolhem seus herdeiros. Perder o poder jamais!

Será se “os fins justificam os meios”?

Mas, o que pensar quando o bom filho quer retornar a casa?

"O bom filho a casa torna" é um ditado popular utilizado para expressar o ato de voltar a fazer algo que já era acostumado a fazer, ou visitar e estar num lugar já habitual.

No âmbito religioso, esta expressão está relacionada com a famosa parábola do "Filho Pródigo", descrita na Bíblia Sagrada Cristã, no livro de Lucas 15: 11 – 32.

A parábola conta a história de dois filhos que, igualmente, recebem suas heranças antecipadas pelo pai. Um dos filhos, no entanto, resolve pegar todo o dinheiro que recebeu e sair de casa, abandonando a família para aproveitar as luxúrias do mundo.

Um tempo depois, após gastar toda a economia que tinha em futilidades, viu-se sozinho e desamparado, reconhecendo o verdadeiro valor da família e arrependendo-se por deixar o pai em troca de mediocridades.

Ao voltar para casa, arrependido, o pai recebe-o com muita alegria, ficando feliz em ver que "o bom filho a casa torna".

Em outubro de 2024 teremos novas eleições. Até lá, nesse período que antecede as eleições, assistiremos uma verdadeira guerra. E, na guerra, um dos fatores que pode levar a vitória é conseguir desarticular o flanco do adversário. Ele fica sem defesa. Essa é uma Arte da Guerra. Todo cuidado é pouco!

Vamos falar mais de política e menos de políticos?






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