segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

LEITURAS QUE VALEM A PENA: Jornal O Liberal, edição de domingo 15.12.2024, Coluna POR DENTRO, Ronaldo Brasiliense

Saneamento Básico: Ruas de Belém 

Saneamento: Indicadores mostram um Pará quase sem coleta de esgoto

O Pará é um Estado que registra um dos piores indicadores de saneamento básico, segundo o Instituto Trata Brasil, com quase quatro milhões de pessoas sem acesso a água potável, tratada e mais de 7,4 milhões sem coleta de esgoto, o que representa mais de 90% da população. 

Saneamento Básico: Avenida central de Belém
Depois da chuva em tempo de maré grande 

Em Belém dois parques lineares estão sendo construídos a um preço de R$ 400 milhões cada um, enquanto dezenas de canais continuam assoreados e entupidos de lixo, tanto na periferia quanto em bairros considerados “nobres”. Em pleno centro histórico de Belém, o Canal da Praça Magalhães, a poucos metros da Avenida Visconde (Doca) de Souza Franco e do Porto Futuro, o sanemamento básico praticamente não existe. 

Porto Futuro

Área do Antigo Aero Clube de  Belém: O Parque da Cidade

COMENTÁRIO:

É lamentável notarmos que os gestores dos Municípios paraenses não têm a menor preocupação com a questão “Saneamento Básico”. Se acompanharmos as notícias com cuidado vamos notar que nos últimos tempos proliferam reformas de prédios públicos e ações voltadas para a cultura, através de recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo. Nunca se valorizou tanto a cultura em nosso Estado.

Por outro lado basta um andar pelas ruas dos agregados urbanos dos municípios, vãos notar a extrema carência de ruas asfaltadas, coleta de esgoto, água potável tratada, calçamento de ruas inapropriados. Quem sofre com isso é o povo residente nesses aglomerados urbanos. Quanto aos moradores da Zona Rural nem se fala. Fata tudo isso e em muitos lugares falta até a luz elétrica.

Muitos gestores municipais sequer têm um diagnostico de seus municípios. Quanto aos vereadores, muitos deles não sabem nem até onde vai a carência do povo. Se não conhecem nada, como podem fazer alguma coisa para mudar?  

PETROLEO: Margem equatorial pode geral 300 mil empregos

O futuro energético do Brasil tem uma excelente oportunidade de dar um salto de produção petrolífera e de gás. Isso pode diminuir a dependência de importações e impulsionar a economia do país, ressaltou Carlos Logulo, organizador do Oil $ Gás Summit, evento que vai debater em 2025, em Fortaleza, o potencial da Margem Equatorial para a economia brasileira.

De acordo com estudo da Confederação da Indústria (CNI), a exploração de petróleo na Margem Equatorial pode trazer um acréscimo no Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá de 10,7 bilhões (aumento de 61,2%) e criação de 53,916 postos de trabalho.

Exploração do Pré-Sal na Costa Atlântica brasileira

            No total, conforme a CNI, a estima é que podem ser criados 300 mil postos d trabalho - diretos e indiretos- nos estados do Norte e Nordeste diretamente envolvidos na Margem Equatorial.

“Um aspecto importante é que a atividade exploratória petrolífera demanda mão de obra em diversas áreas, como construção civil, logística e serviços especializados. Isso impulsionaria o mercado de trabalho, gera renda e oportunidade. Sem contar que a exploração de petróleo atrai investimento em postos, estradas e redes de comunicação, ampliando os ganho9s para a população”, conclui Carlos Logulo.

COMENTÁRIO:

O Município de Viseu está situado nessa Margem Equatorial. A Vila de Fernandes Belo, no Município de Viseu, se tivermos o cuidado de olhar o mapa, vamos ver sua localização é privilegiada. Segundo informações divulgadas, já teríamos dois pontos de exploração definidos. Em uma linha reta dos pontos de exploração para o continente, Fernandes Belo será o ponto de menor distância entre área e continente.

Segundo essa matéria procura demonstrar, em um futuro próximo, essas áreas de exploração entrando em atividade a movimentação será bem grande. Fala de maneira genérica em construção civil, logística e serviços especializados. Mas, podemos ampliar essa movimentação: estradas, rede hoteleira, pousadas, lanchonetes e restaurantes, turismo, lazer. Imaginemos esses setores sofrendo essa movimentação: Qual seria o impacto na vida dos moradores nessa região? O povo está preparado para essas mudanças? A Região está preparada para essa ebvolução? As autoridades estão fazendo alguma coisa para enfrentar essa mudança de paradigma?

Fonte: BRASILIENSE, Ronaldo. POR DENTRO. Jornal O Liberal. Caderno Política. Coluna Panorama. Pág. 14. Edição de 15.12.2024. Belém – Pará. 

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