![]() |
Saneamento Básico: Ruas de Belém |
Saneamento: Indicadores mostram um Pará
quase sem coleta de esgoto
O Pará é um Estado que registra um dos piores indicadores de saneamento básico, segundo o Instituto Trata Brasil, com quase quatro milhões de pessoas sem acesso a água potável, tratada e mais de 7,4 milhões sem coleta de esgoto, o que representa mais de 90% da população.
![]() |
Saneamento Básico: Avenida central de Belém Depois da chuva em tempo de maré grande |
Em Belém dois parques lineares estão sendo construídos a um preço de R$ 400 milhões cada um, enquanto dezenas de canais continuam assoreados e entupidos de lixo, tanto na periferia quanto em bairros considerados “nobres”. Em pleno centro histórico de Belém, o Canal da Praça Magalhães, a poucos metros da Avenida Visconde (Doca) de Souza Franco e do Porto Futuro, o sanemamento básico praticamente não existe.
![]() |
Porto Futuro |
COMENTÁRIO:
É lamentável notarmos que os gestores dos Municípios paraenses não têm
a menor preocupação com a questão “Saneamento Básico”. Se acompanharmos as
notícias com cuidado vamos notar que nos últimos tempos proliferam reformas de
prédios públicos e ações voltadas para a cultura, através de recursos oriundos
da Lei Paulo Gustavo. Nunca se valorizou tanto a cultura em nosso Estado.
Por outro lado basta um andar pelas ruas dos agregados urbanos dos
municípios, vãos notar a extrema carência de ruas asfaltadas, coleta de esgoto,
água potável tratada, calçamento de ruas inapropriados. Quem sofre com isso é o
povo residente nesses aglomerados urbanos. Quanto aos moradores da Zona Rural
nem se fala. Fata tudo isso e em muitos lugares falta até a luz elétrica.
Muitos gestores municipais sequer têm um diagnostico de seus municípios.
Quanto aos vereadores, muitos deles não sabem nem até onde vai a carência do
povo. Se não conhecem nada, como podem fazer alguma coisa para mudar?
PETROLEO: Margem equatorial pode geral 300
mil empregos
O futuro energético do Brasil tem uma excelente oportunidade de dar um salto
de produção petrolífera e de gás. Isso pode diminuir a dependência de importações
e impulsionar a economia do país, ressaltou Carlos Logulo, organizador do Oil $
Gás Summit, evento que vai debater em 2025, em Fortaleza, o potencial da Margem
Equatorial para a economia brasileira.
De acordo com estudo da Confederação da Indústria (CNI), a exploração
de petróleo na Margem Equatorial pode trazer um acréscimo no Produto Interno
Bruto (PIB) do Amapá de 10,7 bilhões (aumento de 61,2%) e criação de 53,916
postos de trabalho.
Exploração do Pré-Sal na Costa Atlântica brasileira
No total, conforme a CNI, a estima é que podem ser criados 300 mil
postos d trabalho - diretos e indiretos- nos estados do Norte e Nordeste diretamente
envolvidos na Margem Equatorial.
“Um aspecto importante é que a atividade exploratória petrolífera demanda
mão de obra em diversas áreas, como construção civil, logística e serviços
especializados. Isso impulsionaria o mercado de trabalho, gera renda e
oportunidade. Sem contar que a exploração de petróleo atrai investimento em
postos, estradas e redes de comunicação, ampliando os ganho9s para a população”,
conclui Carlos Logulo.
COMENTÁRIO:
O Município de Viseu está situado nessa Margem Equatorial. A Vila de
Fernandes Belo, no Município de Viseu, se tivermos o cuidado de olhar o mapa,
vamos ver sua localização é privilegiada. Segundo informações divulgadas, já teríamos
dois pontos de exploração definidos. Em uma linha reta dos pontos de exploração
para o continente, Fernandes Belo será o ponto de menor distância entre área e
continente.
Segundo essa matéria procura demonstrar, em um futuro próximo, essas áreas
de exploração entrando em atividade a movimentação será bem grande. Fala de
maneira genérica em construção civil, logística e serviços especializados. Mas,
podemos ampliar essa movimentação: estradas, rede hoteleira, pousadas, lanchonetes
e restaurantes, turismo, lazer. Imaginemos esses setores sofrendo essa
movimentação: Qual seria o impacto na vida dos moradores nessa região? O povo
está preparado para essas mudanças? A Região está preparada para essa ebvolução? As autoridades estão fazendo alguma coisa
para enfrentar essa mudança de paradigma?
Fonte: BRASILIENSE, Ronaldo. POR DENTRO. Jornal O Liberal. Caderno Política. Coluna Panorama. Pág. 14. Edição de 15.12.2024. Belém – Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário