O povo brasileiro
vive a expectativa de mais uma eleição geral. Daqui a dez (10) meses terá que
ir às urnas para tomar cinco decisões: Vai escolher Presidente, Governador,
Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. Há pouco mais de um ano teve uma
árdua dupla missão: escolher um Prefeito e um Vereador.
Nosso povo não
é muito de idolatrar político. Fala mal de político o tempo todo. Porém, curiosamente,
quando chega o período eleitoral, vive na torcida para que sua casa seja
escolhida por um desses “caçadores de voto”, que só aparecem de quatro em
quatro anos. Depois dessa visita, ele
ganha esse político de estimação. Ele vai ter seu político respeitado até o dia
das eleições.
Presidentes, Governadores
e Prefeito, vivem em exposição diária. São julgados diariamente pelos Tribunais
das Redes Sociais. A custa de recursos do erário público, mantém atuante rede de
operadores de perfis para agirem em sua defesa. Precisam construir uma imagem
que agrade o eleitor.
Por outro
lado, existe um seguimento mais forte sem a menor sombra de dúvida que é
representado pela rede social popular. Esse seguimento, se tivesse consciência de
seu poder de argumentação/ação, teria uma influência positiva no resultado de
uma eleição. Seria capaz de dar um novo rumo a história.
Essa, embora
muitas vezes estimulada por uma força que quer entrar, acaba fazendo um grande “estrago”
no projeto de um político de visão curta e ouvidos moucos. Que não enxerga e
não vê o que acontece ao seu redor. Se acha o último “bolinho do tabuleiro”.
Por conta
disso sobrevive um consenso político na sociedade brasileira: “Todo político é ladrão!
” Não podemos generalizar. Temos bons políticos, apesar de poucos. Mas, temos.
Mas afinal, o
que acontece com o político depois de eleito? Em campanha ele conhece tudo, tem
solução para tudo, as obras surgem em borbotões. Tudo sai de sua cartola:
saúde? Vai melhorar! Educação? Tem a solução! Segurança? É fácil de resolver!
Abastecimento e produção? Não vai faltar alimento na mesa! Geração de emprego e
renda? Minha equipe vai cuidar disso! E haja Chopp!
Para simplificar
as coisas, vamos nos ater no Município. O
prefeito para se eleger, primeira ele forma uma coligação. Reúne o maior número
de partidos políticos a sua volta. E a Coligação começa a trabalhar para
elegê-lo. E haja trabalho, haja empenho, haja luta.
Quando surge
um problema que envolve questões na justiça eleitoral, ele vai precisar de um
grande aliado. Como se trata de um grupo, esse partido aliado aparece e toma à
frente das questões que envolvem a Justiça Eleitoral. Eleito, ele desaparece!
Some! Ninguém sabe, ninguém viu!
A primeira
coisa que faz é trocar de telefone. Muda de número. Às vezes, muda de número
toda semana. Muda residência. Relega seus antigos companheiros de Coligação a
condição de inimigos. Nem menos os recebe e muito menos os respeita.
E o eleitor que antes tinha um político de
estimação, como se sente agora? Vê que seu antes candidato e hoje político com
mandato, só pensa em si próprio. Tem bons salários, logo compra uma camionete,
muda de casa, começa a ostentar.
E a oposição?
Não vê isso? Mas que oposição? Só era oposição durante a campanha. Eleito, logo
encontra um “lugar ao sol”.
Faltam dez meses
para as próximas eleições. Temos um tempo razoável para tentar lembrar quem foi
o seu “político de estimação” nas últimas eleições. Se lembrar, procure saber o
que ele fez que resultou em algum ganho para sua comunidade. Procure saber se
ele nesses últimos quatro anos esteve envolvido em algum esquema de corrupção.
Há muito
trabalhamos para que o eleitor faça um bom uso da arma mais poderosa no combate
à corrupção aos seu dispor. Usá-la contra os maus políticos, os devastadores de
recursos públicos é o melhor exercício desse poder.
Está na hora
de nosso eleitor dar o seu recado:
Basta!
Chega de
enrolação!
Eu quero um
futuro para mim, para minha família, para meus filhos!
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