terça-feira, 31 de julho de 2012

VISEU - Candidata da coligação “Cuidando da Nossa Gente” (PMDB, PMN e PSB) tem seu pedido de registro indeferido.


ELEIÇÕES 2012  - CONSEQUÊNCIAS DE UMA ADMINISTRAÇÃO DESASTROSA

Sentença de lavra do Dr. Lauro Alexandrino Santos, da 14ª Zona Eleitoral de Viseu, indeferiu o pedido de registro da candidatura da Dra. Astrid Maria da Cunha e Silva que pretendia concorrer ao cargo de prefeita do município de Viseu.

Na peça, o Magistrado acompanhou o robusto parecer do Promotor de Justiça, Dr. Januário Constâncio Dias Neto, composto de onze páginas. O representante do Ministério Público Eleitoral fundamenta seu parecer nos diversos quesitos impeditivos para que a candidata reúna condições de disputar uma eleição. Com a condenação, Astrid Cunha, torna-se, assim, o primeiro postulante a cargo político no Estado do Pará a ser atingida pela Lei da Ficha Limpa.

O pedido de impugnação de registro foi proposto pela coligação “Coração da Mudança” (PR, PT, PPS, PSDB, PP, PSD, PDT, PV, PSL, PTB e PRTB), que  instruiu o pedido com farta documentação comprobatória de das irregularidades cometidas pela candidata Astrid Cunha ao longo dos oito anos em que governou o município de Viseu, o que provocou a aplicação da pena.

Condenações no âmbito dos diversos tribunais (TCU, TCE e TCM) levaram pesaram para que o pedido de registro de candidatura da Dra. Astrid tivesse esse desfecho. Durante os oito anos de governo da ex-prefeita, Viseu registrou a maior sangria em seus recursos, que comprovadamente foram desviados, conforme a documentação juntada pelo impugnante.

A edição do jornal O METOPOLITANO que está sendo preparada (deve sair em breve) mostra na íntegra o Acórdão 8.105, do Tribunal de Contas dos Municípios, que ao julgar as contas referentes ao exercício 2003, de responsabilidade da candidata impugnada, revela alguns dos muitos ilícitos cometidos na administração de Astrid Cunha. No referido documento os Conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios recomendam a Câmara Municipal de Viseu a reprovação de referidas contas. O montante de recursos desviado pela ex-prefeita revela de forma cristalina o desastre que foi sua administração.




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