Vandalismo na residencia de Albério Cruz FERNANDES BELO/VISEU PEDE PAZ! |
Qual teria sido a motivação dos atos
de vandalismo e violência contra um animal na residência do Albério Cruz? Muitas
coisas podem estar por trás dos fatos. Segundo o relato de sua esposa,
Gilzilene, aparentemente nada foi roubado da residência. Entretanto o fato mais
grave cometido pelos vândalos foi a morte de seu cachorro.
Conheço a família do Albério há muitos
anos. A referência que tenho dele é o fato de ser uma pessoa querida na
comunidade. Ao longo desses anos tem sido um valoroso parceiro na luta pela
emancipação do Distrito de Fernandes Belo (II Distrito de Viseu). Há alguns
anos acompanho sua luta em defesa da comunidade. Isso afasta a hipótese de que
alguém por raiva ou vingança tenha cometido tais atos.
Então, qual teria sido a motivação
desse vandalismo e desse crime contra um indefeso animal?
Não foi uma atitude criminosa com o intuito
de se apoderar de algum bem da família. Pois, segunda a Gilzilene, nada foi
levado. O invasor ou invasores, limitaram-se a desarrumar tudo. Móveis,
eletrodomésticos, roupas, tudo revolvido. Chegaram ao cúmulo de matar o animal
de estimação da família.
Se não foi por vingança, qual foi a
motivação da atitude criminosa?
Será se por trás desse todo esse
vandalismo está a questão eleitoral? Por isso é de suma importância que essa
denúncia também chegue a Justiça Eleitoral.
Hoje foi na residência da família do Albério.
Amanhã poderá ser na do Zeca do Zé Aldo, do Francinaldo, da Dalila. Todo
cuidado é pouco!
Os criminosos precisam ser identificados
e punidos exemplarmente. Os mandantes e/ou beneficiados, que por ventura
estejam por trás dessa violência, também devem ser alcançados pelas garras da
Lei.
O que não pode é ficar simplesmente do
jeito que está, sem que haja providências por quem de direito. O Múnus Público precisa falar mais alto.
É nessas horas que comunidade da Vila
de Fernandes Belo sente a ausência do Sistema de Segurança do Estado. A Delegacia
de Polícia Civil, a quem incumbe a responsabilidade de instaurar um Inquérito Policial
Civil para apurar as responsabilidades e chegar até os Criminosos, está na sede
do Município a quilômetros/horas de distância.
A quem compete apurar os atos de
violência praticados na residência da família do Albério Cruz?
O assunto é serio e grave.
Primeiramente compete a Polícia Civil instaurar competente Inquérito Policial
Civil para apurar as responsabilidades e denunciar os possíveis autores e mandantes
(se houver). Mas a Polícia Civil esta distante. A vítima precisa ir até a sede
do Município Registrar Boletim de Ocorrência.
E se tiver algum viés político o Ministério
Publico e a Justiça Eleitoral devem, também, ser acionados. Compete ao Promotor
de Justiça Eleitoral na Comarca de Viseu adotar as devidas providências necessárias
para a apuração dessas denuncias.
Mas por que cobramos a intervenção do
Ministério Publico nessa intervenção? Por uma simples razão: O Múnus
Público.
“Munus Público” é o dever de
qualquer autoridade pública, qualquer agente público que detém no exercício de
suas funções chamar para si a responsabilidade da apuração dos fatos
gravíssimos.
Não é, qualquer dever, todavia. Não é o
dever decorrente de um senso moral de formulação intima que orienta a conduta
de uma pessoa para esta ou aquela direção.
O dever decorrente do Múnus
Publico é imposto por Lei. O destinatário da imposição legal não tem
escolha. É obrigado, é compelido a agir quando certa situação, prevista em Lei,
exige da autoridade pública que se mexa, que largue a inércia e atue
concretamente.
Ao Juiz cabe julgar, mas ao Promotor
cabe investigar, apurar, denunciar, se necessário for. O Promotor não tem a
faculdade de apurar ou não. Queira ou não, tem que apurar. Queira ou não, é
obrigado a agir. O Múnus Público o obriga.
Não é necessário que uma, duas,
duzentas ou mil pessoas se apresentem formalmente ao Ministério Público para
formalizar a representação.
Pode e deve agir de iniciativa própria, ou seja, de motu próprio. Então que aja! E rápido!
O Distrito de Fernandes Belo (II Distrito de Viseu), a Vila de Fernandes Belo e toda sociedade viseuense pede uma resposta para esses gravíssimos atos de vandalismos que a família de Albério Cruz foi vítima.
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