domingo, 8 de setembro de 2024

VISEU: A bagunça começa com sua desorganização administrativa

Quem tiver interesse em conhecer o Município de Vise vai ter certa dificuldade em organizar os fatos. Certa vez fiz alguns comentários sobre as datas comemorativas no Município. Dou uma sugestão aos professores de história e geografia (principalmente) que atuam no setor educacional de Viseu que juntamente com os alunos do ensino médio realizassem pesquisa visando esclarecer melhor pontos históricos de nosso Município. Quem sabe até a Secretária de Educação tenha interesse nessa pesquisa. Quem sabe até a Secretaria de Cultura se interessasse em conhecer melhor o Município. Não me surpreenderia se até o atual prefeito se sentisse motivado a mostrar seu “amor” por Viseu. Seria um feito de extrema relevância para a história do Município de Viseu.

Nas minhas andanças pelo Município conheci localidades que me despertaram vivo interesse. Cerca de dois anos atrás visitei o Município de Paragominas. Acompanhado do ex-vereador de Paragominas Pixilinga e do Geógrafo Flávio que presta serviço para a FADDEPA, estávamos elaborando o Estudo de Viabilidade Municipal do Distrito CAIP. Viajando pelo Rio Gurupi conheci as aldeias da Etnia Tembé. Mas o que mais me impressionou foi a exuberância do Rio Gurupi. Em uma das aldeias fiquei maravilhado com ícones históricos que remontam a presença dos Franceses na região. Seria bastante interessante se os estudantes viseuenses fossem levados pelos professores para uma viagem ao Rio Gurupi para conhecerem um pouco das referencias históricas que o Município de Viseu guarda.

De uma coisa tenho certeza. Essa pesquisa mostraria a importância que essa região teve naquele período histórico.

Mas, voltando a “bagunça administrativa”: Se buscarmos a lei de criação do Município de Viseu, que pode ser encontrada no site do IBGE, vamos notar que a descrição do Município é muito confusa. Os limites do Município não são bem definidos.  Nas imagens (vide abaixo), a Lei de criação do Município de Viseu.

Viseu é um Município que possui atrativos turísticos que poderiam proporcionar o ingresso na Rota Atlântica do Turismo Brasileiro. Infelizmente o Município de Viseu não está entre os Municípios paraenses localizados na Costa Atlântica Paraense com atrativos turísticos capazes de atrair turistas do Brasil e do Mundo.

Potencial para isso tem de sobra. Sobre para refrescar a memória de alguns, há alguns anos atrás, o Jornal O Liberal, de Belém, promoveu um concurso para a escolha das Sete Maravilhas Naturais do Pará. Viseu entrou com dois candidatos: Serra do Piriá e Praia do Apeú Salvador, ambos localizados no Distrito de Fernandes Belo (II Distrito de Viseu).  O Governo do Município sequer mostrou interesse em divulgar esse Concurso. Nenhum dos nossos atrativos foi escolhido. Porém, uma coisa ficou evidente: O Município de Viseu e principalmente o Distrito de Fernandes Belo precisam de politicas voltadas para a valorização desse potencial. Sem falar nas Pedras do Rio Piriá, na Vila do Japim e da Pedra Grande do Gurupi e do próprio Rio Gurupi.

O Por do Sol na orla de Viseu seria um atrativo turístico de elevadíssimo potencial, capaz de atrair turistas de todos os cantos do Brasil.

E, se formos falar do potencial econômico do Município de Viseu vamos encontrar aspectos que a administração nunca pensou existir.

Como podemos observar potencial o Município de Viseu tem de sobra. O que falta é uma gestão comprometida, de fato, com o desenvolvimento da região e não apenas com ações midiáticas que nada refletem na geração de emprego e renda e na qualidade de vida do povo de Viseu.

As eleições municipais estão na porta.

É hora de pensar como usar bem o Título de Eleitor.

Para melhorar as condições de vida do povo viseuense não existe momento melhor.

Faça valer a força do seu Voto!  

LEI DE CRIAÇÃO DE MUNICÍPIO DE VISEU 





    

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