segunda-feira, 2 de maio de 2011

VISEU: O silencio que incomoda

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
Martin Luther King

Neste final de semana estivemos em Viseu. A luta pela criação do município de Fernandes Belo nos impõe essa missão. Precisávamos falar com o prefeito do município. A notícia de que sua excelência estaria na sede do município para inaugurar uma escola na Vila do Faveiro nos fez realizar essa viagem.
Era, também, nosso objetivo encontrar com o promotor recentemente designado para atuar exclusivamente no município de Viseu, uma ação resultante de nossa luta junto a Procuradoria Geral do MP em Belém.
Não os encontrando, o prefeito e o promotor, aproveitamos para conversar um pouco com o amigo Dr. Lauro Santos, “Juiz de Roça”, como ele se autodenomina, mas, como já lhe disse: quiçá tivéssemos um exercito de juízes do quilate desse ‘Juiz de Roça’ certamente o judiciário seria visto com olhos de anjos. Que conversa proveitosa!
A construtora responsável pelas obras dava o ar de sua graça e já estava depositando no local alguns equipamentos para a obra. Essa obra, inclusive, foi objeto de gestões junto a Presidência do TJ, afinal temos uma preocupação constante com nosso município. E um município sem os poderes funcionando corretamente não faz bem a sociedade.
A situação em Viseu apesar da aparente calma parece que não reflete a real situação. As pessoas ainda que reconheçam que o executivo vem satisfazendo em alguns pontos, recolhem-se assustados com as ameaças que recebem ao comentar abertamente algumas situações.
Disse-lhes, entretanto, que ao menor sinal de desconforto com a administração municipal, o caminho mais apropriado e o Ministério Público, que pelo múnus público, tem o dever de apurar o que está acontecendo.
Se realmente isso está acontecendo isso é muito ruim. Esperava um governo mais sintonizado com o povo.
A administração, da qual fomos um dos mais ferrenhos críticos, enfrentou sérios problemas diante das inúmeras representações que protocolamos junto ao MP. Se realmente isso está acontecendo, como disse, provoque-se o MP. A nós, o povo, cabe a vigilância quanto aos gestores do nossos destino. Pouco adianta encomendar a outrem nossas responsabilidades.
Chega de culpar o destino pelo nosso momento. Finalizo com uma frase do grande estadista Roberto Campos: “Os que crêem que a culpa de nossos males está em nossas estrelas e não em nós mesmos, ficam perdidos quando as nuvens encobrem os céus”
Temos que assumir nossos destinos!



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