terça-feira, 28 de maio de 2019

UM CENTRO CULTURAL PARA FERNANDES BELO: A Cultura para desenvolvimento do povo

O Caminhão baú com os livros rumo à Fernandes Belo

UM CENTRO CULTURAL PARA FERNANDES BELOEntre o Colégio Fernandes Belo, existe um espaço vazio onde funcionou o antigo mercado da Vila de Fernandes Belo. Ali naquele espaço poderia ser construido esse Centro Cultural dotado de um anfiteatro. Tenho a certeza que a juventude, os estudantes, os professores, os pais, apoiariam essa ideia.

Eu tenho um bom grau de conhecimento com muitos deputados federais e estaduais de nosso Estado. Posso pedir a um deles que nos consiga uma emenda parlamentar destinando recursos para a construção desse complexo cultural.  

Posso aproveitar para pedir que o Cristiano Vale, hoje deputado federal e o Lucio Vale, nosso vice governador, viabilizem a construção desse Centro da Juventude. Isso iria contribui em muito para retirar nossos jovens da ociosidade. 

Sonhar não paga imposto. Vou continuar sonhando!

A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA DE FERNANDES BELO: Hoje assistindo a programação da TV uma reportagem exibida pelo G1 despertou-me a atenção. Um garoto de uma pequena cidade no nordeste brasileiro queria estudar. Mas, sua casa não tinha luz elétrica. A noite, ele sentava  encostado em um poste, de baixo lampada de iluminação pública e ficava aproveitando a claridade do refletor para estudar. Essa imagem despertou um cidadão que procurou a família desse menino e vai dar de presente uma casa com luz elétrica.

A sede de saber escolhe caminhos inimagináveis. Parabéns para esse garoto! E meus parabéns mais efusivos a essa pessoa que atravessou um longo caminho para se mostrar solidário àquele pequenino. Um exemplo de vida!

Um dos maiores sonhos que alimento na vida é criar em Fernandes Belo um espaço onde a juventude do distrito possa expandir seus conhecimentos. Já fiz duas tentativas. Vou contar para vocês.

Anos atrás, um domingo à tarde eu fui até a Vila de Caranã de Basília. Ao passar por uma humilde casa (como tantas outras) percebi um grupo de jovens reunidos. Era domingo à tarde, reforço. Sob o pretexto de pedir um copo com água me aproximei daqueles jovens. Estava curioso para ver o que estavam fazendo ali. 

Um domingo à tarde, geralmente, um jovem gosta de estar banhando em um igarapé (e tem muitos naquela redondeza), jogando futebol, jogando bilhar (que infelizmente tem muitos). Mas, para minha surpresa, os jovens estavam estudando. Achei maravilhoso! 

Perguntei se tinham livros suficientes para seus estudos. Que nada, disse um deles. Aqui nós temos é muita carência! Eu tinha uma grande amiga na Fundação Tancredo Neves, no Sistema de Bibliotecas: Socorro Camarinha.

Não disse nada. Voltando a Belém, procurei minha amiga, contei-lhe a história. Ela ne deu uma Caixa de Livros (era uma pequena biblioteca). Alguns dias depois voltei ao Caranã só para entregar o presente àqueles jovens. Ficaram muito felizes. 

O trabalho com a juventude sempre me deu grande motivação para alimentar o sonho. A outra tentativa aconteceu por verdadeira obra do acaso, um instrumento caiu em minhas mãos. Eu tenho um irmão que tinha uma biblioteca aqui em Belém. Achava aquela biblioteca um espaço Fantástico. Ali a gente podia observar jovens ocupando o seu tempo em busca de aprendizado. 

Certo dia ao visita-lo encontrei-o encaixotando os livros. De chofre perguntei-lhe: Vais mudar? Não disse ele, vou fechar a biblioteca. E o que vais fazer com esses livros?  Doei para outra biblioteca. Mas, preciso desocupar essa casa, se não vierem logo buscar vou dar outro destino para eles.  

Pedi que me desse os livros. Só se tu tirares daqui hoje, disse ele. Topei na hora! Liguei para o meu amigo prefeito de Viseu, Cristiano Vale e lhe pedi ajuda para levar aquele material (livros, estantes, prateleiras, mesas...) para Fernandes Belo. 

Ele nem titubeou. Me ajudou na hora. 

Fiz um contato com o professor Carlos Fernando (Motora) e contei-lhe a novidade.

Seus pais, Raimundinho e Bastiana, tinham duas casas em Fernandes Belo. Pedi uma emprestada.

Coloquei os livros em um Caminhão Baú e mandei tudo para Fernandes Belo.  

Mais uma vez falei com o Cristiano e ale ajudou a arrumar melhor a casa. Colocou lajota, grade, forro, pintou. Doou um computador e pela Prefeitura ainda pagava um valor a título de aluguel (não sei se o atual prefeito mantém esse pagamento). 

A Biblioteca Comunitária, com mais de 10.000 livros em seu acervo, foi inaugurada e leva o nome de Sebastiana Costa, a minha querida amiga Bastiana, a Basteca. Era o mínimo que eu poderia fazer para homenageá-la. 

Para dar mais qualidade ao atendimento na Biblioteca Comunitária, trouxe dois jovens da comunidade para fazer um estágio na Biblioteca do CENTUR.  

Eu consegui dar mais um passo na direção de meu sonho.  

Hoje a prefeitura do município de Viseu está concluindo um Mercado Novo. Meu sonho volta a povoar a minha mente. Vou procurar o prefeito e pedir que ele construa naquele local onde hoje funciona o Mercado, um Centro Cultural. 

A Biblioteca Comunitária que é da Associação do Movimento Emancipalista de Fernandes Belo – AMEFEB eu posso propor que seja doada ao município e que passe a funcionar naquele prédio. 

IMAGENS DA BIBLIOTECA

Biblioteca comunitária Sebastiana Costa
Acervo encaixotado quando chegou em Fernandes Belo

Livros nas prateleiras 




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