segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

É CARNAVAL


O carnaval talvez seja a festa mais democrática que existe. Tudo é permitido. Os gênios criativos aproveitam a quadra para tirar um sarro com figuras que desfilam entre os mortais pensando que são inatingíveis.
É geralmente de Brasília-DF que vêm as mais irreverentes, mas encontramos duas paródias do bloco Quanta Ladeira, fundado por artistas como Lenine e Lula Queiroga que respondem pela agitação do carnaval pernambucano:

Sobrou pra Dilma – Uma versão do sucesso de Caetano Veloso, Odara

“Deixa eu votar
Lula disse que a Dilma é o cara
(...) Deixa eu votar
Mas eu não voto nessa “otara”
Que parece Pedro de Lara
Essa Dilma ninguém azara
Nem doidão, nem de cara.”

Sobrou pro Serra – Também de Caetano Veloso, ganhou uma versão de Terra

“Mas que candidato feio
Mas parece uma caveira
Um vampiro de cinema
Essa cara de Zumbi
(...) Vindo de outro planeta

Ancelmo Gois, publicada em O Liberal, Belém – Pará, edição de 15/02/2010, Caderno Atualidades, pag. 4, geral.

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