domingo, 31 de janeiro de 2010

DO POVO, PELO POVO E PARA O POVO


Lendo o Jornal O Liberal,edição de 31.01.2010, despertou minha atenção o artigo do professor Gaudêncio Torquato. Minha imaginação voou até Viseu, município localizado na Região Nordeste de nosso Estado. Quanto infeliz é aquele povo com seus administradores. E o poder judiciário? Que lamentável é sua atuação. Levo ao conhecimento dos viseuenses o que pensa o professor da USP a respeito do assunto:O que o povo precia fazer para eliminar a corrupção e a promiscuidade entre os poderes.
"GAUDENCIO TORQUATO: Do povo, pelo povo e para o povo
O povo não é um detalhe nem uma abstração. A obviedade da assertiva se faz necessária diante de tantas decisões que se tomam em nome do povo e que examinadas quanto ao nexo, perdem, freqüentemente, sentido. Examine-se, por exemplo, a quantidade de leis, projetos, planos, programas e medidas administrativas aprovadas e implantadas pelas esferas políticas e governamentais do País. Quantas delas preenchem verdadeiramente o escopo democrático definido pelo conceito “do povo, pelo povo e para o povo”? Fosse o pais administrado sob a rigidez desse principio basilar da democracia, teríamos seguramente maiores índices de satisfação e bem estar social.
E como isso não ocorre o que vemos é uma intoxicação de ações governamentais, caracterizadas pelas multiformes de corrupção que acabam induzindo o povo a deseducação e a incultura. Na verdade, a cultura da corrupção está profundamente impregnada na vida nacional. Começo com a colonização, as capitanias hereditárias, o sistema de mando que fatiou a geografia do País com os primeiros donatários. Um exame da partilha política, Estado por Estado, há de mostrar que ainda existe a raiz feudal, presente nos grupos familiares que dominam parcela apreciável do sistema de poder.
Como se rompem as fortalezas feudais do Pais? Só há uma resposta: Por meio do voto. E como o voto pode redistribuir o poder, tornando viáveis os ideais do povo? A resposta é: Melhorando-se sua qualidade, aperfeiçoando-se o critério de decisão. E como isso pode ser conseguido? A única resposta: pela via da educação. U povo educado é o caminho da emancipação da Pátria. Por isso mesmo, interessa a muitos donos do poder a manutenção do status quo. Nessas ultimas eleições, por exemplo, levas de prefeitos foram eleitos não porque apresentaram as melhores propostas ou defenderam os ideais do povo. Ganharam porque compraram votos, esvaziando cofres municipais, distribuindo benesses, abrindo imensos buracos que procurarão tapar durante quatro anos de administrações inócuas.
Sabe-se de municípios falidos, onde centenas de pessoas acenam com cheques sem fundo, distribuídos por cabos eleitorais e prefeitos corruptos, mancomunados com burocratas imorais, promotores e juízes tolerantes, ineptos e também corruptos. Incrível, porém verdadeiro: em muitas cidades quem paga a conta da justiça (aluguel de casas de promotores e juízes) é a própria prefeitura. Será que a moralidade do Ministério Público restringe-se às grandes capitais, onde promotores destemidos e dignos cumprem com fidelidade sua missão de defender a sociedade?
A relação simbiótica de corrupção entre política e justiça acaba afastando o povo, ainda mais, dos poderes constituídos. O Brasil não agüenta mais segurar a corrente criminosa que age nas malhas intestinas do poder, unindo interesses individualistas de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores, lideres locais, grupos familiares. Há de se promover a retidão, a lealdade. Conta-se que o Duque Ai perguntou a Confúcio: “Mestre, o que devo fazer para conquistar o povo?” Ele respondeu: “Promova homens retos e coloque-os acima dos tortos, e conquistará o coração do povo”. Homens retos estão rareando entre nós.
Há uma pequena rua em Londres, cheia de lojinhas que vendem os mesmos tecidos, dos mesmos padrões e, incrível, pelo mesmo preço. Nem um centavo a mais ou a menos. Um brasileiro ali foi pechinchar. Surpreendeu-se quando o dono de uma das lojinhas recusou-se a vender o tecido. Ele vira o brasileiro sair de outra loja. Apontou: a sua loja é aquela. Ali, naquela ruazinha, cultivam-se a retidão, a lealdade, a honestidade. É exemplo de uma cultura sem barganhas e emboscadas. Infelizmente, estamos anos-luz distantes desse sonho. A política corrompe o povo e este, inculto, acaba votando em pessoas corruptas. Estamos dentro de um circulo vicioso. Mas não se deve perder a esperança. A fé acabará removendo montanhas. Com educação, nosso povo, lúcido e racional, palmilhará caminhos mais retos.

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP e consultor político".

UMA PEQUENA HISTÓRIA (QUASE UMA FRASE...):

"Conta-se que certo escritor uma vez, estava caminhando
numa praia deserta, quando avistou à distância, um homem
recolhendo algo das areias e jogando no mar.
Curioso, aproximou-se para ver do que se tratava.
O homem avistado recolhia estrelas do mar, que as águas
haviam arremessado na areia da praia, e as devolvia ao mar.
O escritor perplexo ao ver aquilo, disse ao homem:
Mas o que você está fazendo? São muitas estrelas...
...e essa praia é enorme!
O homem sorrindo, abaixou-se, pegou mais uma estrela e
mostrando-a para o escritor, disse:
Pode ser... mas para essa aqui, eu fiz a diferença - e devolveu
novamente a estrela ao mar.
O escritor passou a noite, pensando no que o homem na
praia, havia lhe dito.

No dia seguinte, o escritor acordou bem cedo, e foi sorrindo
pegar estrelas...".

Autor desconhecido
http://www.florianonet.com.br/politicoscorruptos/main.html

sábado, 30 de janeiro de 2010

AMIZADE É PARA SEMPRE: Lembrando do Sávio


Amigos sabem quando serão amigos,
Pois compartilham momentos... dão força!
Estão sempre lado a lado!
Nas conquistas .... nas derrotas!
Nas horas boas ... e nas difíceis!
Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeito!
Mas abrir mão ... de vez em quando!
Amizade é como ter um irmão .... que não mora na mesma casa!
É compartilhar segredos... emoções!
É compreensão ... é diversão!
É contar com alguém ... sempre que precisar!
É ter algo em comum .... e não ter nada em comum!
É não ter nada em comum MESMO!
É ter em comum muito mais do que se imagina!
É sentir saudade!
É querer dar um tempo!
É dar preferência!
Amizade é amizade, mesmo que a gente cresça!
E apareçam outras pessoas em nosso caminho!
Porque amizade não se explica!
Ela simplesmente existe!

O VELHO E O MAR: Mensagem para os emancipalistas do Brasil

Recado aos pescadores: Cuidado com os Tubarões

O Velho e o Mar
Ernest Hemingway

Esta é uma estória curta sobre um velho pescador cubano que já não pegava um único peixe há 84 dias. Isto foi percebido como tanta má sorte que seu jovem aprendiz, Manolin, foi desencorajado pelos pais de pescar novamente com o velho.

No dia seguinte, sozinho, o velho saiu para o mar acreditando em seu coração que sua sorte estava para mudar. À tarde, naquele dia, ele apanhou um espadarte tão grande quanto seu barco. O velho lutou por dois dias e duas noites para subjugar o peixe, e foi feito com dificuldade e exaustão através da luta corajosa travou com ele.

No terceiro dia, ferido e com dor, com as forças diminuídas o velho finalmente derrotou o peixe e manejou o carretel atingindo-o com o arpão.

Por causa do tamanho do peixe o velho não poderia colocá-lo no barco. Sua única opção foi amarrá-lo à lateral do barco e arrastá-lo de volta à praia. Na jornada para casa, tubarões captaram o cheiro do espadarte machucado e foram rápidos em obter vantagem sobre a incapacidade do velho em rechaçá-los.

Apesar de haver matado vários tubarões, ele estava indefeso para vencer os demais. O velho observava com desespero enquanto os tubarões banqueteavam com a carcaça do espadarte no caminho de volta restante.

Antes de alcançar a praia o espadarte era pouco mais que um esqueleto.
O velho andou com dificuldade de volta à sua cabana e caiu em um sono profundo nascido da absoluta exaustão. O esqueleto do espadarte permaneceu amarrado ao barco na praia, uma visão curiosa para os outros pescadores e turistas que o tomaram por um tubarão.

Manolin estava radiante para encontrar o velho a salvo e bem. Eles haviam combinado de pescar juntos novamente

Publicado nas redes sociais em: janeiro 04/2008
Republicado em 30.01.2010

PORTAL VISEU, POR QUE CALAS?


O silencio é de ouro, mas o silencio do portalviseu é de que? Disse em uma de mnhas mensagens anteriores que o silencio do portal tinha uma razão. O portal calou sobre isso. Terá sido aquela fatídica pesquisa interativa que revelou o que o povo de viseu pensa da aliada do prefeito? Ou será mesmo a hipótese colocada em um plano inferior, como não pagamento dos serviços? O povo de Viseu precisa de uma resposta, não esperem que ela seja dada pelo jornal METROPOLITANO. Sabe que o jornal revela mesmo.Mandem notícias! Afinal existe um dito popular que diz: não ouço, não vejo e não falo. Será esse império que se instalou em Viseu?

domingo, 24 de janeiro de 2010

Americana de 136 kg mata namorado de 54 kg ao sentar em cima dele em briga


Do G1, em São Paulo
Casal morava junto em Cleveland, Ohio, e tinha três filhos.
Mia Landingham disse que não teve a intenção de matar.

A norte-americana Mia Landingham, de 136 kg, foi condenada nesta semana por ter matado seu namorado Mikal Middleston-Bey, de 54 kg, após sentar sobre ele durante uma briga.
Segundo a polícia dos EUA, o crime ocorreu em agosto passado.
A americana Mia Landingham. (Foto: Reprodução)
Durante a briga, Mia sentou em cima de Mikal e acabou matando-o involuntariamente. O casal morava junto e tinha três filhos.
Mia recebeu uma sentença de três anos de liberdade condicional e 100 dias de serviço comunitário. Ela saiu da prisão imediatamente depois do julgamento, na quarta-feira (20).
Seu advogado argumentou que ela havia sido vítima de abuso doméstico durante um bom tempo. Ele pediu clemência à corte e lembrou que a acusada não tinha antecedentes criminais.
Ela disse que não teve intenção de cometer o crime. Mia disse que sentia por ter esmagado o pai de seus filhos.
"Eu só queria dizer que eu sinceramente sinto muito por esta situação", disse à TV local. "Eu queria poder trazê-lo de volta."
Uma irmã da vítima reclamou da sentença. "Você basicamente senta em cima de alguém e mata e fica em liberdade condicional? Isso é justiça?", argumentou.

Canal de TV de oposição é retirado do ar na Venezuela


RCTVI não teria cumprido uma nova regra do governo Chávez.
Outros 5 canais da TV a cabo também tiveram transmissão cortada.
Do G1, com agências internacionais
saiba mais
• RCTV volta ao ar como canal por assinatura
• Presidente da RCTV elogia postura do Brasil
• RCTV será transmitida em canal fechado
• Estudantes criticam Chávez em 'showmício' e defendem RCTV
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O canal opositor Radio Caracas Televisión Internacional (RCTVI) saiu do ar por não cumprir uma recente norma do governo Hugo Chávez, disse na madrugada deste domingo (24), à agência France Presse, a diretora de comunicação da RCTV, Gladys Zapiain.

“Não houve nenhuma notificação”, assinalou a executiva.

Segundo o presidente da Câmara Venezuelana de Televisão por Assinatura, Mario Seijas, outros cinco canais de transmissão a cabo - Ritmo Son, Momentum, America TV, American Network e TV Chile – também saíram do ar.

A partir de uma norma de dezembro passado, o RCTVI e outros 23 canais foram classificados como “nacionais” e, pelo menos, 30% do conteúdo transmitido tem de ser de produção venezuelana. Desta forma, tanto estes canais de TV como estações de rádio devem veicular discursos do presidente, por exemplo.

Neste sábado, a RCTV não teria, pela segunda vez, transmitido um programa em cadeia.

(*) Com informações da EFE e da France Presse

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

VISEU – A morosidade da justiça, a inércia do CNJ e o direito do cidadão.

Nas eleições de 2008 foi instaurado pelo Juízo da 14ª Zona Eleitoral de Viseu, Estado do Pará, Processo de Investigação Eleitoral autuado sob o nº. 498/2008, tendo como representante Luiz Alfredo Amin Fernandes e Representados Cristiano Dutra Vale e Dilermando Junior Ferreira Lhamas pela prática de captação ilícita de voto.
Em maio de 2009 provocamos o CNJ (mais informações no site: www.cnj.jus.br , Processo nº 2009000001974) representando contra o juízo “a quo”. Decorridos oito (08) meses o povo de Viseu continua sem merecer atenção do judiciário eleitoral. Para onde foi o direito do cidadão? Veja abaixo a representação na integra:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO CORREGEDOR DO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.

ANTONIO PANTOJA DA SILVA, brasileiro, separado judicialmente, acadêmico do curso de direito, portador do RG 3077657, 2ª via, inscrito no CPF sob o nº_031.991.692-87, TE 000201881309, Zona 14, seção 0025, domicílio eleitoral na Vila de Fernandes Belo, município de Viseu e residente à Passagem Snapp, 518, bairro Castanheira, CEP 66645-420, em Belém, capital do Estado do Pará, vem perante Vossa Excelência, com base no art.103-B, § 4º, III, da Constituição Federal, e arts. 80 e seguintes do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça, oferecer a presente

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO

Contra o Juizo da 14ª Zona Eleitoral de Viseu, Estado do Pará, Processo de Investigação Eleitoral autuado sob o nº. 498/2008, tendo como representante Luiz Alfredo Amin Fernandes e Representados Cristiano Dutra Vale e Dilermando Junior Ferreira Lhamas pelos fatos e fundamentos de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS:
No dia 05 de agosto de 2008, dia das eleições municipais, o candidato a vereador DILERMANO JUNIOR FERNANDES LHAMAS, registrado sob o nº. 22444, integrante da chapa “Viseu se encontra aqui”, da coligação do candidato a prefeito do município CRISTIANO DUTRA VALE, registrado sob o nº22, foi preso em flagrante na Vila de Açaiteua, município de Viseu, Estado do Pará, pela prática de captação ilícita de voto.
Referido processo, depois de idas e vindas chegou a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará em razão da argüição de suspeição do Juiz Titular da 14ª ZE, sendo devolvido a Comarca de origem em 31.03.2009, sendo remetido concluso ao juízo da 14ª ZE em 1º de abril do corrente ano.
É inquestionável que a situação provoca certo clima de instabilidade na sociedade viseuense pela falta de definição do juízo competente sobre o resultado processo, uma vez que a ausência de uma definição quanto ao desfecho da ação investigatória revela certa fragilidade e inoperância do atual governo que se mentem no poder sub judice faz com que o povo.
A preocupação social é quanto a voracidade com que a administração promove a nomeação de servidores temporários que caracteriza uma verdadeira afronta aos preceitos constitucionais no que se refere à contratação de servidores e a despeito da incerteza quanto a legitimidade do atual prefeito pode provocar danos irreparáveis a fazenda municipal.
Excelência, considerando o estágio atual o que falta para que o processo seja julgado? Onde fica o direito de um povo violentamente lesado por administradores pouco comprometidos com a seriedade administrativa. O que mais se lamenta é que historicamente o município de Viseu vem sendo alvo de políticos que demonstram pouco respeito com a causa publica.
E que é mais lamentável ainda é que tudo isso acontece sob o poderoso manto do judiciário que não cumpre com seu papel constitucional deixando o cidadão ao cabo da própria sorte. Se houvesse sintonia de ação entre o judiciário e a comunidade, muitas situações desagradáveis seriam evitadas.
Preocupa acompanhar o noticiário a respeito da farra com o dinheiro público que fazem alguns prefeitos de nossos municípios brasileiros, ainda recentemente foram presos no Estado do Maranhão 04 (quatro) ex-prefeitos, muitos outros ex-secretario municipais, advogados e servidores públicos acusados de desvio de dinheiro público. Tudo isso poderia ser evitado se nosso judiciário atuasse em sintonia com os anseios do povo.
Concordamos plenamente com o ministro Barbosa quando diz que o judiciário precisa sair às ruas e ouvir o clamor do povo. Nós cidadãos de inferior qualidade (assim nós nos sentimos), cansamos de chamar a atenção das autoridades competentes, mas, infelizmente nenhuma resposta satisfatória se obtem.
Ainda como disse o ministro Barbosa, referindo-nos aos “homens do poder”: só querem mídia. Fica muito bonita a imagem do homem público na televisão, nos jornais, mas fica extremamente feia a imagem desse mesmo homem público junto a sociedade, ou seja, nos preocupa o fato de saber que as instituições criadas com a finalidade de defender os interesses desse sofrido povo nada fazem para conter essa farra.
Temos a mais absoluta certeza de que se os nossos tribunais agissem efetivamente tutelando o cidadão, nada disso aconteceria. Mas o que vemos: Os Tribunais de Contas dos Municípios e do Estado levam anos sem fim para examinarem as contas de um administrador público. Quando ocorre a rejeição dessas contas pelo TC’s, vêm as Câmaras municipais que em julgamento político absolvem o administrador improbo. Quando não ocorrem as famigeradas prescrições.

II – DO DIREITO:
O art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal de 1988, incluído pela Emenda Constitucional nº. 45, de 2004, dispõem: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.”.

No mesmo diapasão, determina a Lei Orgânica da Magistratura Nacional que é dever de todo magistrado, in verbis:

LEI COMPLEMENTAR Nº. 35, DE 14 DE MARÇO DE 1979
Art. 35 - São deveres do magistrado:
(...)
II - não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar;
III - determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais;

Assim, considerando que é direito do Requerente a razoável duração do processo, nos termos da legislação processual em vigor, e que o excesso injustificado de prazo representa infração disciplinar cometida pelo magistrado em questão, cumpre a essa Corregedoria Nacional de Justiça, à luz dos fatos e das provas trazidas, fazer cumprir a Lei e a Constituição para que o representado responda, administrativamente, pela mora processual que deu causa.

III – DO PEDIDO

Ante todo o exposto, requer ao Conselho Nacional de Justiça sejam apurados os fatos acima narrados, instaurando-se o competente processo legal administrativo para aplicação da sanção disciplinar cabível e prevista em lei para a espécie. Acompanha a presente toda a documentação necessária a demonstrar o alegado excesso injustificado de prazo.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

Belém (PA), 05 de maio de 2009
_____________________________________
ANTONIO PANTOJA DA SILVA
RG 3077657 – 2ª VIA
CIC 031.991.692-87

OS MELHORES DO MUNDO: Coisas de RExPA



Segundo a imprensa esportiva “aquela coisa” é o 168º melhor time do mundo (sic). Mais uma razão para a torcida do Leão Azul ficar feliz da vida. Quando jogar com aquela coisa, se ganhar (e como ganha sempre), ganha de um dos melhores times do mundo. Se perder, perde para um dos melhores do mundo. O “Fenômeno Azul” volta a tirar o sono deles. Tem muito torcedor que dormindo tem pesadelo vendo um fantasma de chuteiras ... e vestindo azul marinho. Dá-lhe LEÃO... dá-lhe TerREMOto!!!!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

VISEU: Mais um crime bárbaro abala o município.

Estamos em São João de Pirabas. Viemos para a festividade de São Sebastião. Ficamos sabendo pela internet que em Viseu três pessoas fora m assassinadas no último dia 18 de janeiro. Acreditamos ser mais um crime sem solução! Não precisamos ir muito longe. Nós de Fernandes Belo, lembramos das mortes até então não esclarecidas pelo polícia.
Em agosto de 2007, foi barbaramente assassinado o ex-vice prefeito do município, o conhecido Zé Aldo (qual a natureza do crime: latrocínio ou crime de encomenda? Os responsáveis continuam em liberdade.) Algum tempo depois, vitima de latrocínio, sucumbiu o Mariano, pequeno comerciante em Fernandes Belo. Já bem recentemente o professor Vavá, lá da Vila do Seringa, perdeu a vida em condições trágicas.
Ontem, mais uma vez, Viseu voltou ao noticiário policial. Três pessoas assassinadas na Vila Cigana, na região da Pará/Maranhão. Artenizia Peniche Paulino, uma jovem mãe foi assassinada por dois elementos, Eudes Faustino de Souza e Valderino Faustino de Souza, e logo em segunda foram linchados pela população em fúria. A jovem mãe, com apenas 16 anos deixa duas crianças órfãs. Por que de tanta violência?
Certamente esses crimes entrarão para a lista de crimes sem solução no município. Viseu vive completamente desamparado pelas autoridades competentes. Fernandes Belo, uma localidade com quase 10 mil habitantes não tem um policial sequer, quer seja da policia militar quer da polícia civil. E não é só o II Distrito que vive em clima de insegurança. A região da Pará/Maranhão vive a mesma situação, que diga o povo do Japin, do Cristal e de outras comunidades menores. A ausência do aparelho de segurança do Estado leva a comunidade a usar a pena de talião: Olho por olho dente por dente. Matou morreu!
Infelizmente é com esse cenário que convivemos no município de Viseu, uma situação de desgoverno, onde ninguém acredita mais em nossas autoridades. Mas não é por falta de iniciativa. Em junho de 2007 a comunidade de Fernandes Belo encaminhou abaixo assinado ao comando da CIPM em Bragança, que resultou em estudo de situação estado de insegurança em Fernandes Belo, recomendando a instalação de um DPM na localidade. Após essa iniciativa foram realizadas várias “audiências públicas” sem nenhum resultado prático. E evidente o descaso de nossas autoridades para com nosso povo.

SÃO JOÃO DE PIRABAS: Um dia com Rei Sebastião

Sao João de Pirabas: Um dia com Rei Sebastião 

CONHECENDO UM POUCO DO SEBASTIANISMO: no dia 19 de janeiro/2010 estivemos em São João de Pirabas para acompanhar a festividade em homengem a São Sebastião. Homenagem ao Rei Dom Sebastião.

Pela parte da tarde aconteceu palestra sob o tema: Sebastianismo, os vários aspectos da cultura em homenagem ao Rei Sebastião. Em seguida apresentação de grupo folclórico do IFPA com os personagens do imaginário amazônico. A lenda do Filho do Boto, O Mapinguari, a Mãe D’água, a Matinta Perera, dentre outros personagens estiveram participando do evento.

Em seguida a programação ficou a cargo dos umbandistas, que mostraram um pouco de sua mística na Praça do Complexo Cultural Maria Pagé.

Finalizando a noite estivemos visitando o terreiro do “Pai Mariano”, que recebe a mitológica figura do Rei Sebastião. Foi uma programação recheada de surpresas, e que gratas surpresas. Para nós visitantes, pouco acostumados com o ritual o ponto alto foi quando Rei Sebastião chegou, trazendo sua cobra de estimação, uma jiboia de aproximadamente 1,5 m, completamente dócil sob o domínio de seu amo.

Derly com a Jiboia de estimação do Rei Sebastião

Nossa comitiva foi recebida com muita alegria por sua majestade e sua mascote.

No dia 20 pela manhã nos dirigimos a até a Praia do Castelo, onde estão as imagens de Iemanjá, Seu Raimundo, e a pedra que representa a figura do Rei Sebastião. Grande multidão foi até a “pedra” para render homenagens aos seus “santos”.

A Morada do Rei Sebastião viveu assim mais dia de festas e homenagens aos seus protetores.

Conta a lenda, que aos visitantes não é permitido trazer nenhum objeto daquela praia sob o risco de estar cometendo algum tipo de sacrilégio. As entidades sempre atentas na proteção de seu patrimônio castiga o visitante desobediente com algum tipo de constrangimento. Com nossa comitiva, não aconteceu nada de extraordinário em nossa volta, a não ser um pequeno acidente com um de nossos membros.

Mais tarde descobriríamos que um dos ocupantes do barco trazia uma garrafa com água e algumas pequenas pedras tiradas do pé do Rei Sebastião.

Mas logo essa pessoa tratou de tranquilizar a todos dizendo que trouxera as pedras com a permissão da entidade suprema daquela praia: Rei Sebastião. E todos acreditaram.

Não podemos fazer juízo de verdade a respeito de tudo que presenciamos. A história parece bonita, simples e fabulosa, não é?

É história do povo do mar mesmo, gente da nossa gente!

O SEBASTIANISMO: A experiencia de uma noite co  Rei Sebastião incentivou essa pesquisa. 

O sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, que gerou uma crise de sucessão em Portugal. Acreditava-se que D. Sebastião voltaria para salvar Portugal dos problemas desencadeados pelo seu desaparecimento.

O desaparecimento de D. Sebastião

Notícias de que a expedição militar de Dom Sebastião ao norte de África, a fim de conquistar Marrocos, teria sido malsucedida, começaram a chegar a Portugal a partir de 10 de agosto de 1578. Primeiro procurou-se conter a informação, para evitar maiores alardes entre os que tinham ficado em Portugal. Não se tinha total certeza se o rei morrera e se o trono estava de facto vago, mas à medida que aos poucos regressavam a Portugal os raros sobreviventes que tinham partido com D. Sebastião gradualmente se compreendeu que o exército real havia sido desbaratado pelos mouros em Alcácer-Quibir. Procurou-se então um sucessor para o trono, a fim de “aquietar o povo que bramava com magua do damno geral”.

Após o desaparecimento de D. Sebastião no norte da África, foi o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique que subiu ao trono. D. Henrique contava já com 66 anos e era cardeal da Igreja Católica. A princípio, aceitou somente ser "governador e defensor do reino", mas eventualmente aceitou a Coroa e retirou-se do Mosteiro de Alcobaça, onde vivia, para ser coroado a 28 de agosto de 1578, 14 dias após a chegada a Portugal da primeira notícia do desaparecimento de Dom Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir. D. Henrique reinou somente por dois anos: morreu em janeiro de 1580.

Estandarte pessoal de D. Sebastião

Morto D. Henrique, deu-se uma disputa pela sucessão ao trono português por falta de herdeiros diretos. Logo após a morte do cardeal-rei, um conselho de cinco governadores organizado por D. Henrique assumiu o governo do reino. Meses depois, quem reivindicou o trono e chegou a ser aclamado em algumas cidades foi o Prior do Crato, D. António, sobrinho de D. Henrique. Embora fosse filho bastardo do Infante D. Luís (portanto, neto do Rei D. Manuel I), D. António gozava de muita popularidade entre os portugueses, e havia combatido com Dom Sebastião em Alcácer-Quibir.

Mas a pretensão de D. António foi infrutífera, acabando o trono nas mãos do seu primo, o rei Filipe II do ramo espanhol da casa de Habsburgo, que derrotou D. António na Batalha de Alcântara e forçou-o ao exílio.

Vários setores da população não acreditavam na morte do rei, divulgando a lenda de que ele ainda se encontrava vivo, apenas esperando o momento certo para voltar ao trono e afastar o domínio estrangeiro. De certa maneira, isso ecoava uma crença no chamado "rei encoberto", que povoara a Península Ibérica, e que se manifestara fortemente durante as revoltas das "Germaníadas" em Valência, durante o reinado do imperador Carlos V.  Mesmo passados vários anos do desaparecimento de Dom Sebastião, havia em Portugal esperança de que ele retornasse ao Reino. 

OS IMPOSTORES

Entretanto, foi com o aparecimento dos chamados falsos "D. Sebastião" que aquilo que era uma crença difusa acabou por ganhar contornos políticos mais definidos, e em alguns casos, mais preocupantes para Madrid que, com o reinado de Dom Filipe II (da Espanha, I em Portugal), era sede da União Ibérica. Vários pretendentes tentaram passar-se pelo rei desaparecido e foram punidos com a morte. Um caso emblemático foi o do “Confeiteiro de Madrigal”, um jovem de nome Gabriel de Espinosa, que tinha mulher e filho, era bonito, sabia falar francês e alemão, mas não português – assegurava que tinha esquecido no cativeiro. Foi enforcado.

O caso mais emblemático e importante foi o do "Sebastião de Veneza", um calabrês, Marco Túlio Cattizzone, que se fizera passar por D. Sebastião. Cattizzone tinha mulher e filhos vivos, mas, ainda assim, foi tão convincente que, por pouco, não escapou com vida, já que, exceto o fato de não falar português, houve pessoas próximas a Dom Sebastião que garantiram estar na presença do próprio. Mesmo assim, todos acabaram condenados à morte. O Sebastião de Veneza obteve o apoio de vários fidalgos, letrados e religiosos portugueses, muitos deles ligados a "corte" exilada de D. António, prior do Crato, que disputara com Filipe II a sucessão da coroa portuguesa. Entre eles, João de Castro (1551-1623), neto do homónimo navegador e vice-rei português da Índia (1500-1548), que dedicou seus anos finais de vida a provar e defender a causa sebastianista.

 SEBASTIANISMO EM PORTUGAL

Gravura do Bandarra

Foi João de Castro que deu forma letrada e constituiu um corpo mais teórico ao que antes era um conjunto de esperanças no retorno de um rei desejado.

Nos seus tratados, João de Castro uniu a tradição exegética e apocalíptica do Livro de Daniel, o Livro do Apocalipse, e os fundamentos proféticos da monarquia portuguesa. Entre eles, o Milagre de Ourique, que ganhara novas cores com o Juramento de Afonso Henriques, diploma forjado nos anos 1590 no mosteiro de Alcobaça, e, sobretudo, as Trovas de Gonçalo Annes Bandarra, escritas antes de 1540.

Foi João de Castro que editou e fez imprimir a primeira versão das Trovas que até então circulavam manuscritas ou oralmente. No seu Paráfrase e Concordância, lançado na França em 1603, transcreveu e comentou os versos do sapateiro de Trancoso, buscando mostrar como as trovas enigmáticas e proféticas só poderiam indicar a volta de Sebastião I para retomar o trono português e expulsar os castelhanos. Os escritos do Castro eram lidos e bem recebidos em especial pelos portugueses insatisfeitos com o jugo estrangeiro, tendo sido mais tarde citados por outros sebastianistas como Sebastião de Paiva em Tratado da Quinta Monarquia e Félix da Costa em Exposição do XI, XII & XII Capítulos do IV Livro do Profeta Esdras.

Outro sebastianista importante foi Manuel Bocarro Francês, um cristão-novo, médico, matemático e astrólogo – que, apesar do nome, era português. Este “procuraria comprovar o destino da grandeza de Portugal através da interpretação combinada de textos, integrando, através de seus escritos, um variado conjunto de estudiosos das chamadas ‘ciências mágicas de seu tempo’”. Acabou por morrer em 1630 sem fazer a profecia astrológica que se esperava dele.

A ideia de que D. Sebastião aguardava numa ilha desconhecida o momento oportuno para se revelar difundiu-se naturalmente. Alguns davam-lhe o nome de "Ilha Encoberta", ao passo que outros diziam ser Antilia, lembrando as ilhas míticas não identificadas que geógrafos, marinheiros e cartógrafos supunham existir, ou alegavam ter avistado e até visitado.

Passados 62 anos após a notícia do desaparecimento de Dom Sebastião, o culto ganhou novos contornos, sobretudo após Portugal ter permanecido tanto tempo sob o comando de espanhóis, durante o período da União Ibérica. No dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de conjurados chefiados pelo Duque de Bragança (futuro D. João IV, da dinastia de Bragança), depôs em Lisboa o representante de Filipe III e restaurou a independência de Portugal. Assim, o movimento tomou novas características por todo o Império Português.

 

Padre António Vieira


Houve uma adequação da crença sebástica para uma ideologia restauracionista ao serviço da causa de João IV. O jesuíta António Vieira foi um dos principais articuladores dessa construção profética. Ainda que não tenha terminado as suas obras proféticas, dedicou-se a elas de modo sistemático no fim da sua vida e já após o fim das Guerra de Restauração (1640-1668) contra a Espanha, escrevendo, entre outros, a Clavis Prophetaruam e a História do Futuro. Juntamente com as Trovas do Bandarra, a História do Futuro é um dos textos sebastianistas mais importantes. Na História, António Vieira antecipava um rei português que unisse o mundo sob a sua autoridade temporal e a autoridade espiritual do Papa, inaugurando assim um período de inigualável prosperidade que duraria até à vinda do Anticristo. Acusado de heresia, foi preso pela Inquisição entre outubro de 1665 e dezembro de 1667.

A Inquisição procurou censurar o sebastianismo e confiscar quaisquer textos associados à crença, nomeadamente as Trovas, a fim de impedir a sua difusão, mas com fracos resultados. Em 1727 o Inquisidor-mor D. Veríssimo de Lencastre ordenou que o epitáfio da campa do Bandarra fosse apagado.

Sobre a percepção popular na época, a historiadora Laura de Mello e Souza ressalta a história de Joana da Cruz, uma jovem pastora que foi degredada ao Brasil pela Inquisição por suas visões heréticas. Numa delas, Joana teria visto o rei deitar-se sobre seu colo e deixar-se catar por ela. Nas palavras da historiadora: "Da mesma forma que afetivizava a religião, a mentalidade popular estabelecia liames estreitos com o monarca desaparecido, mostrando como o sebastianismo era vivido nas relações cotidianas, o monarca se apresentando tão piolhento como os homens que habitavam seu reino."

A popularidade latente do Sebastianismo persistiu ao longo do século XVIII. Em 1752, um sebastianista previu que um terrível terramoto destruiria Lisboa no Dia de Todos os Santos e quando o terremoto se deu três anos depois (1 de novembro de 1755), houve uma vaga de conversos ao sebastianismo.

O mais duro golpe contra o sebastianismo foi desferido pela violenta perseguição durante o governo do Marquês de Pombal, como parte de sua campanha contra os jesuítas, que expulsou do país mediante acusação de terem (entre outras coisas) inventado o sebastianismo e os versos de Bandarra, pela sua associação com António Vieira. Em 1761, dois homens foram presos e entregues à Inquisição por propagarem ideias sebastianistas.

Não obstante a contínua condenação oficial, os versos do Bandarra mantiveram-se sempre em edição, como uma forma de literatura popular. Em 1803 o Marquês de Nisa patrocinou uma nova edição dos versos de Bandarra, em Nantes (carece de fontes).

Durante as guerras napoleónicas, a ocupação de Portugal pelas forças francesas sob o comando do marechal Junot provocou um renascimento sebastianista. Algumas das profecias de Bandarra foram vistas como confirmadas sobretudo pelo facto de o marechal Junot ter ordenado a cobrança universal de impostos igualmente de todos os portugueses, juntamente com a resultante agitação social. As invasões francesas motivaram novas edições dos versos de Bandarra, em 1809, prefaciados por frei José Leonardo da Silva, em 1815 e 1822.

D. Sebastião na Ilha Encoberta.
Ilustração oitocentista Sueca

O poeta Fernando Pessoa, na sua obra Mensagem, faz uma interpretação sebastianista da História de Portugal. O poema reinterpreta-a em função de uma ressurreição de um passado heróico:

 

“Screvo meu livro à beira-mágua.

Meu coração não tem que Ter.

Tenho meus olhos quentes de água.

Só tu, Senhor, me dás viver.

Só te sentir e te pensar

Meus dias vácuos enche a doura

Mas quando quererás voltar?

Quando é o Rei? Quando é a Hora?

Quando virás a ser o Christo

De a quem morreu o falso Deus,

E a despertar do mal que existo

A Nova Terra e os Novos Céus?

Quando virás, ó Encoberto?

Sonho das eras portuguez,

Tornar-me mais que o sopro incerto

De um grande anceio que Deus fez?

Ah, quando quererás, voltando,

Fazer minha esperança amor?

Da nevoa e da saudade quando?

Quando, meu sonho e meu Senhor?”

 

A ideia de nacionalismo relacionada ao sebastianismo também está presente na História de Portugal, de Joaquim Pedro de Oliveira Martins, que escreveu que “Para nós, o Sebastianismo é uma prova póstuma da nacionalidade. Na hora das agonias derradeiras, os soluços violentos do povo traziam aos lábios a voz íntima e proferiam de um modo eloquente e altissonante o pensamento natural orgânico”.

O rei D. Sebastião faz parte de muitos contos folclóricos portugueses, particularmente dos Açores; geralmente aparece montado num cavalo branco, às vezes seguido por companheiros. Por vezes referido como "o rei encantado", costumam envolver o monarca surgindo diante de um morador ou vários, em noites de lua cheia ou dias santos, como a festa de São João, e fazendo-lhes uma pergunta simples (como "quem reina?" ou "quem vive?"); uma resposta correta desencantaria o rei, ao passo que uma resposta errada resulta simplesmente no desaparecimento do rei, para reaparecer noutra ocasião. 

SEBASTIANISMO NO BRASIL: O sebastianismo também influenciou certos movimentos brasileiros em todo o país, desde o Rio Grande do Sul até ao norte do Brasil, principalmente no início do século XX.

No nordeste destacam-se dois movimentos sebastianistas no interior do estado de Pernambuco, que, segundo a crítica aos movimentos na época, tiveram um caráter político-religioso violento e com líderes fanáticos, que ludibriavam a população de boa fé, já vítima dos problemas da seca. O primeiro, A Tragédia do Rodeador, foi liderado por Silvestre José dos Santos que, em 1819, criou um arraial em um local denominado Sítio da Pedra. Ele foi destruído em 1820 pelo governador do estado, Luiz do Rego. Esta destruição, conhecida como Massacre de Bonito, matou 91 pessoas e feriu mais de 100. Depois disso, mais de 200 mulheres e 300 crianças foram aprisionadas e mandadas para Recife.

O segundo movimento é conhecido como A Tragédia da Pedra Bonita. Foi criada uma espécie de reino na localidade de Pedra Bonita, na Serra Formosa, por João Antonio dos Santos. Como o sucessor de João Antonio, João Ferreira, pregava que o rei D. Sebastião só voltaria se a Pedra Bonita fosse banhada de sangue, foi promovido um grande massacre no qual morreram 87 pessoas. Este arraial foi destruído pelo major Manoel Pereira da Silva.

Este último movimento inspirou o escritor José Lins do Rego a escrever o romance Pedra Bonita, além do romance A Pedra do Reino de Ariano Suassuna. 

O REI SEBASTIÃO NOS LENÇÕIS MARANHENSES; No Maranhão, há uma crença, especialmente na ilha dos Lençóis, no litoral do estado, de que o Rei D. Sebastião viveria nesta ilha, havendo muitas lendas em torno de sua figura, como se transformar em um touro negro encantado, com uma estrela na testa. O couro do boi do Bumba-meu-Boi, principalmente os de sotaque de zabumba e de pandeiros de costa de mão, das regiões de Cururupu e Guimarães, costuma ter a ponta dos chifres em metal dourado e traz, bordada na testa, uma estrela de ouro e jóias, em alusão à lenda. Religiões de matriz africana no estado, como o tambor de mina e o terecô, também tem especial relação com o rei Sebastião, que figura como um encantado. 

O REI SEBASTIÃO E  O SEBASTIANISMO EM SÃO JOÃO DE PIRABAS: Experiência vivida na noite do dia 19 e no dia 20 de janeiro de 2010, na cidade de São João de Pirabas e na Praia da Fortaleza, na Região Nordeste do Pará, me aguçou a curiosidade para conhecer um pouco mais do Sebastianismo. Muito interessante!  

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebastianismo (acesso em 21.01.2010)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A recriação do Frankenstein: O famigerado Plano de Direitos Humanos III

Segundo FHC, Lula calçou o “sapato errado”, senão, como entender o por que de tanto o presidente Lula quanto a ministra Dilma assinarem sem ler o PDH III (sem ler ou sem serem informados?). São tantos os problemas que podem, inclusive, derrubar ministros, provocar crises com a igreja, com os militares, dentre outros seguimentos da sociedade e o mais preocupa o governo, prejudicar a candidatura Dilma. Já segundo críticos de plantão colocaram um jabuti no PHD.
Explicando melhor. Houve um tempo que era muito comum um diploma legal (Lei, Decreto Lei, Medida Provisória, etc...) aparecer recheado de “novidades”. Um congressista deu, então, sua versão para o caso: “jabuti não sobre em árvore, se encontrarem um jabuti trepado foi porque alguém colocou ele lá”.
Segundo o blogueiro Reinaldo Azevedo, revista VEJA: “Lula aceita mudar o texto do famigerado Programa Nacional de Direitos Humanos III. Como viram, leitores, interceptamos o urubu em pleno vôo, não é mesmo? Topa, segundo se apurou, duas alterações: amenizar a referência ao aborto e substituir a palavra "repressão" por "conflitos". Assim, a tal Comissão da Verdade teria de investigar "conflitos" havidos durante o regime militar - o que abriria a possibilidade de apurar também os crimes cometidos por terroristas de esquerda.
"Esse programa é um erro político e atrapalha a candidatura da ministra Dilma. Quem fez isso não quer que ela ganhe a eleição", afirmou na segunda-feira o vice-líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "
Como entender essa coisa?”

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ASSOCIAÇÃO CIRCUITO CULTURAL PIRABENSE LANÇA INFORMATIVO







A Associação Circuito Cultural Pirabense lançou neste domingo, 10/01, o jornal o “MUÃO”, o Informativo Pirabense. O evento teve a coordenação do professor Leonardo, da professora Derly e do Paulinho Pereira, da assessoria de comunicação da prefeitura municipal. O lançamento inicialmente programado para acontecer na sexta feira, 08/01, no Complexo da Orla, havia sido transferido para o dia 09, sábado, no mesmo local. Porém devido a um verdadeiro temporal que se abateu sobre a cidade de São João de Pirabas, o evento foi novamente adiado e transferido para o Complexo Cultural Maria Pagé. A apresentação de grupos de danças, do Grupo de Carimbó Os Canarinho e Pirabas, sob o comando de Mestre Tomaz e finalmente com um show do cantor da terra Areinha e banda, deram um tom festivo à programação.
Na oportunidade foi realizado um bingo de uma bicicleta, cabendo o premio a sortuda Silene, esposa do Zeca Bala, na foto com a filha e a professora Derly.
Grande público prestigiou o lançamento do informativo, pois era grande a expectativa em relação ao relançamento do jornalzinho, que muito sucesso fez em São João de Pirabas, quando circulou em forma de panfleto lá pelos anos 90.
Em sua primeira edição, o MUÃO presta um grande serviço à comunidade pirabense, pois centra suas matérias nas realizações do primeiro ano de Governo do prefeito Cláudio Barroso, informações essas que agora chegarão ao conhecimento de todo o município de São João de Pirabas.
Várias autoridades marcaram presença na festa de lançamento do MUÃO.

sábado, 9 de janeiro de 2010

O DRAMA VISEUENSE – O samba do crioulo doido, UAI



Estivemos em Viseu no dia 18/12 para tratar assuntos no Fórum Cível da Comarca. Ainda não havia começado o recesso do judiciário. Como sempre não encontramos nem Juiz e nem Promotor. Infelizmente!
Na manhã daquele dia, através de um possante serviço de som, o povo de Viseu era convidado por um locutor a comparecer no salão paroquial a fim de participar do cerimonial (sic) de entrega de um automóvel e três motocicletas destinadas a aumentar o aparelho de segurança do município. A solenidade se iniciaria as 10 h da manhã.
Depois mais de 03 horas de espera, enfim, começa a programação. Presentes ao evento, além das autoridades locais, o Secretário de Estado de Integração Regional, o Secretário de Estado de Segurança Pública, a Coordenadora do PTP e outras autoridades. Parecendo mais uma episódio folhetinesco a la Dias Gomes, dava a impressão de estarmos na Sucupira, do folclórico prefeito Odorico Paraguaçu, mas estávamos mesmo na “Sucupira do Piriá”. Era muito confete e serpentina para o pequeno benefício que, se muito, vai beneficiar apenas a sede do município, ainda que de forma primária. A extensão de nosso município merece coisa melhor.
Excelente foi a idéia do órgão de segurança do município que em ação louvável e digna de reconhecimento utilizou-se de excelente tática de segurança (acho que é pra rir... veja foto). Mandou colocar correntes nas ruas impedindo o fluxo normal de veículos. Assim é muito fácil impedir a entrada de assaltantes na cidade. Ninguém pode entrara.
Creio que seria mais eficaz que se colocassem aquelas risíveis correntes lá entrada da cidade e na escada no trapiche. Afinal o gestor do município e alguns de seus auxiliares, são proprietários de terras e sabem muito bem o significado de uma porteira. O cenário ficaria completo. Merece o premio de criatividade o autor daquela “Genial” idéia. Estamos pensando até em inscrever Viseu no próximo congresso internacional sobre prevenção de assaltos a banco. Com certeza ganharemos o prêmio maior. Parece mais o “samba do crioulo doido”, uma nova versão do FEBEAPA.
É por isso que nos recusamos a participar desse tipo de “cerimonial”. Patético também foram os discursos. É muita balela para pouco efeito. O vereador Neto acha que ainda exista alguém que acredite naquele seu discurso vazio de conteúdo e recheado de verborragia. Só falar mal dos outros não deixa tempo para falar bem de si mesmo. A secretária de saúde ainda acredita em duende, ou pensa ser uma, pois só assim consegue enganar aquele povo por tanto tempo. O secretário com discursos inócuos e desprovidos de qualquer essência só foram até ali em mais uma demonstração de pirotecnia que é muito próprio desse governo.
Se não fosse a presença do povo humilde que foi até o salão paroquial receber seus documentos, a cerimônia seria só para a equipe de governo e os visitantes. É muito pouco para um governo que prometia mudança.
Quanto às escolas prometidas esperamos que elas não sejam que nem a escola de primeiro mundo que foi “construída” (só foi reformada) em Fernandes Belo, Escola Gentil Paulo Raiol, que foi inaugurada com toda pompa em agosto passado. O serviço está todo sendo refeito devido a má qualidade da obra (a parede partiu, o piso se transformou em um verdadeiro poeiral, além de outras inconveniências mais).
Cobraremos a prestação de contas das obras que estão sendo realizadas no II Distrito. Prestação de contas efetivas, pois acreditamos que todas elas estão se desenvolvendo ao arrepio da lei. Uma obra para que ela seja considerada legal precisa cumprir determinados requisitos, não é Dr. Botelho? Creio que esses pequenos detalhes estão sendo menosprezados. Fiscalizar é nosso dever, assim diz a Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal, e outros diplomas legais que regulam a matéria.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

RODOVIA Bragança/Viseu (BR 308) – O pesadelo continua, UAI



Chegamos a mais um inverno e com ele ressurgem todas as dificuldades em viajar pela BR 308, o cominho que leva até Viseu. São inúmeros os perigos que o aventureiro enfrenta. Digo aventureiro por que só mesmo quem gosta de aventuras se arrisca a fazer essa viagem. O viseuense enfrenta a todo ano fortes emoções, pois devido a difícil vida no município, precisamos sair de lá se quisermos ter acesso a bens e serviços de uma melhor qualidade.
Se quisermos que um filho tenha uma melhor educação, temos de mandá-lo para Bragança, Capanema ou até mesmo Belém; se quisermos comprar uma roupa ou um calçado de melhor qualidade, temos de sair de lá; se tivermos a necessidade de um atendimento médico com as mínimas qualidades mais uma vez temos que apelar para Bragança, Capanema ou Belém.
A BR-308 possui uma extensão de aproximadamente 120 km. Ao longo de seu trajeto temos que atravessar várias pontes de madeira, todas elas em péssimas condições de conservação. A maioria delas quase intransponíveis.
Uma viagem que poderia ser feita em aproximadamente 2h30m, no verão é feita em 05 horas. No inverno, essa viagem, quando não temos de enfrentar problemas de grandes atoleiros e/ou pontes caídas, é feita em 08 ou mais horas.
O problema existe e a solução não está tão distante. O deputado federal Gerson Peres (PP-PA), é autor de emenda orçamentária, apresentada em conjunto com a bancada paraense, que destina recursos na ordem de R$ 60.000.000,00 para dar início as obras de asfaltamento e construção de pontes na referida rodovia.
O prefeito de Viseu tem um irmão que é deputado federal. Vários outros deputados federais possuem forte ligação com o pai do prefeito, por sinal vice-prefeito de Belém (é uma família de políticos), presidente regional do PR e fortíssima liderança política regional. Ora, se existe toda essa reunião de forças, por que, então, essas forças não se unem para liberar os recursos alocados no orçamento da união previstos para a realização das obras na nossa importantíssima Rodovia BR 308. É importante para os viseuenses, para a região, para o Estado e por que não dizer para o pais, pois asfalta essa estrada integraríamos o estado do Pará com o Estado do Maranhão, e conseqüentemente com o restante do país, encurtando distancias e levando o progresso e o desenvolvimento para a esquecida, mas tão importante região desse nosso pais.
O deputado Gerson Peres foi muito feliz em artigo publicado em jornal de nossa capital. Fazia referencia aos “fantasmas” da BR-308. Só que percebo esses fantasmas como verdadeiras antítese. Não assustam... tem medo. O medo está que em sendo liberados os recursos para referida obra, quando for realizado o exame de DNA, vai ser revelada a paternidade. É ai que os fantasmas morrem de medo.
Infelizmente os problemas não existem apenas n a Rodovia BR 308. A rodovia que liga a Vila do Patal a Fernandes Belo, no II Distrito de Viseu, com aproximadamente 70 km de extensão, tem hoje, 04 (quatro pontes) sem a menor condição de tráfego. Com o madeirame todo podre, não está permitindo a passagem de veículos. No verão os veículos estão passando pelo leito dos rios. Neste inverno ,mais uma vez ficaremos ilhados, pois assim como não temos atenção do governo federal para nossa BR 308, da mesma forma não temos a atenção do governo estadual em olhar pelas nossas necessidades. Temos ainda de ver a desatenção e o desinteresse de nossos políticos locais (prefeito (PR), vice-prefeito (PT) e vários vereadores que não demonstram ter nenhum interesse pelas coisas da região. Só conseguimos ver preocupação com seus interesses pessoais.
Nesse inverno, que se prenuncia como um dos mais rigorosos, só resta a preocupação quando tivermos de ir ou vir pelas estradas do município de Viseu. Valha-nos quem?
Nós os viseuenses, temos que olhar para quem realmente demonstra interesse pela nossa causa, quem realmente tem interesse em fazer algo em benefício de nosso povo. Não podemos deixar nosso destino nas mãos de qualquer aventureiro, UAI!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

FERNANDES BELO REALIZA AÇÃO COMUNITÁRIA – Casamentos e 2ª via de Registro Civil.


A Associação do Movimento Emancipalista de Fernandes Belo organiza em parceria com o gabinete do deputado estadual Ítalo Mácola (PSDB), a realização de uma ação comunitária promovendo 79 (setenta e nove) casamentos e distribuição de 2ªs. vias de Registro Civil.
Os proclamas de casamento foram protocolados no dia 17 de dezembro de 2009 no Fórum Cível da Comarca de Viseu. Devido ao recesso do judiciário, os processos só devem estar finalizados por todo o mês de janeiro. A tramitação desses proclamas obedece ao seguinte rito processual: 1) Protocolado no Fórum Cível; 2) Remetido ao representante do MP para parecer: 3) Os processos completos são encaminhados ao MM Juiz para despacho. Após esse rito os processos retornam ao cartório de Fernandes Belo para a marcação da cerimônia, que deve acontecer em no máximo até 90 (noventa) dias.
A seguir a relação dos processos que foram encaminhados ao Fórum de Viseu:

1. VADILSON JOSÉ PINHEIRO e MARIA DE NAZARÉ SOUZA SOARES
2. PEDRO BORGES DE GÓIS e FRANCISCA COSTA DOS SANTOS
3. FRANCISCO ALVES DOS SANTOS e SILVANE DO SOCORRO CUNHA FERREIRA
4. JOÃO DOS SANTOS BARBOSA e CLEIDE MARIA TAVARES DE SOUZA
5. LAURO DA LUZ GUIMARÃES e MARIA ROMANA MONTEIRO MENDES
6. GLAYSON RIBEIRO DOS SANTOS e ERICA MARCELA BARBOSA PEREIRA
7. JOSÉ ALFREDO MEDEIROS e JIMIMA DE JESUS DOS REIS SANTOS
8. JOÃO CARLOS BARRA DELGADO e MARIA LUCIMEIRE DOS SANTOS LOPES
9. MANOEL ARLINDO SILVA DE OLIVEIRA e MARIA LUCENILDE DOS SANTOS LOPES
10. ISMAEL DE OLIVEIRA BRITO e MARIA DO CARMO OLIVEIRA LOPES
11. VALTELINO MONTEIRO DOS SANTOS e CELENE OLIVEIRA DINIZ
12. ALDO ALMEIDA CRUZ FILHO e MARIA DAS GRAÇAS SILVA
13. JOÃO PEREIRA DA SILVA e ANDRELINA DA CONCEIÇÃO SILVA
14. EDSON BARBOSA DA SILVA e ANA CREUZA DO ROSÁRIO RAMOS
15. AMARILDO MATOS FERREIRA e MARIA GRACIETE DA LUZ
16. JOSÉ RIBAMAR DA SILVA e MARA CLARA DA SILVA PEREIRA
17. DORIELSON BALBINO DE SOUZA e ANA CECÍLIA GOMES DA SILVA
18. JOSÉ LUIZ DA COSTA FERREIRA e BENEDITA ELOIDE SANTOS
19. SEBASTIÃO CORREA DA SILVA e MARILENE TAVARES SILVA
20. JOÃO DO LIVRAMENTO SILVA PEREIRA e ANA CELE RODRIGUES DE OLIVEIRA
21. PEDRO DAMIÃO DE MEDEIROS SILVA e CLAUDETE DE MARIA OLIVEIRA BARROS
22. SOTERO LEONILDE MARQUES e BENEDITA LÚCIA SILVA DOS REMÉDIOS
23. MANOEL NAZARENO DA SILVA MONTEIRO e ALESANDRA DE KÁCIA CRUZ COSTA
24. RAIMUNDO RODRIGUES DA SILVA e MARIA DE LOURDES GRAÇA COSTA
25. MANOEL JOAQUIM TAVARES SILVA e MARILENE DA COSTA
26. RONIVALDO OLIVEIRA SILVA e CLEMILDA AZEVÊDO BULHÕES
27. JOSÉ RAIMUNDO MENDES e MARIA LAURIENE SOUZA TEXEIRA
28. CARLOS DA SILVA e RÔSI DE SOUZA
29. EDLÚCIO SOUZA MENDES e VALDETE DA SILVA
30. VIRGÍLIO TEIXEIRA ARAUJO MIRANDA e MARIA ONEIDE ALVES MONTEIRO
31. ROBSON JUNIOR FERREIRA SANTANA e JOELMA DOS REIS MONTEIRO
32. SEBASTIÃO MONTEIRO MENDES e MARIA JOSÉ MONTEIRO DA SILVA
33. REGINALDO DA COSTA SILVA e ANGELA DOS SANTOS CARDOSO
34. CARLITO DOS SANTOS SILVA e MARIA VANDA LOURENÇA DA SILVA
35. MANOEL BENEDITO DA SILVA e ROSIANE DA COSTA SILVA
36. JOSÉ ELIAS DE OLIVEIRA COSTA e ANELI FERREIRA DA COSTA
37. EDMILSON SANTOS FARIAS e MARIA GISELI RAMOS DA SILVA
38. ELINELÇOU DOS REMÉDIOS RAPOUZO e IRACÉLIA SANTOS SILVA
39. VALDEMI DA SILVA TAVARES e IVANILDE DA CUNHA RAMOS
40. JAIRZINHO DO ROSÁRIO RAMOS e MARIA DUCIRENE DA COSTA
41. JOSÉ RAIMUNDO DE SOUZA FERREIRA e MARIA VANIA TAVARES DOS SANTOS
42. JOZIAS TAVARES DA SILVA e MARIA SANDRA DOS SANTOS
43. PEDRO DO NASCIMENTO GUIMARÃES e MARIA DA CONCEIÇÃO CORREIA DA SILVA
44. JOSÉ DA SILVA GONÇALVES e MARIA ELIANE SILVA FRANÇA
45. JOSÉ HILTON FERREIRA MARQUES e TATIANE DO SOCORRO SIQUEIRA
46. JOÃO ERTON DE SOUZA e MARIA AUCIENE MIRANDA REIS
47. VALDEMIR DA SILVA TAVARES e DARCILEIA MONTEIRO ALVES
48. JOSÉ WELLITON MONTEIRO DOS SANTOS e EDVANE DE JESUS SILVA COSTA
49. MANOEL VALDECI GRAÇA COSTA e DILUCIA GONÇALVES DA SILVA
50. ANTONIO CARLOS DINIZ RAIOL e ROSETE PEREIRA VIEIRA
51. RAIMUNDO CÉLIO RAMOS CORREIA e MARIA LINDANOS MONTEIRO BRITO
52. JOÃO CLEBSON SANTOS e MARIDEDIMA VIEIRA ALVES
53. ANTONIO MARIA GONÇALVES CRUZ e ZENEIDE DA SILVA COSTA
54. MANOEL DIVINO DOS SANTOS e MARIA LÚCIA DOS SANTOS NASCIMENTO
55. RAIMUNDO MONTEIRO SANTANA e VERA LUCIA TAVARES SOARES
56. FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA e MARIA MILIANA DA SILVA COSTA
57. ELTON DIOGENES SANTOS e SIMONE ALVES BRITO
58. VALDOMIRO SANTOS FREIRE e MARIA MADALENA MONTEIRO DA SILVA.
59. MARCELINO MENEZES DA COSTA e MARIA PODETE DA COSTA
60. LEONILSON DOS REIS COELHO e ROSILEIDE DOS REIS
61. JOSÉ MARIA DA SILVA e JUCIANE ALVES MONTEIRO
62. JOÃO BARBOSA DO ROSÁRIO e AMÉLIA CARLOS PINHEIRO
63. MILTON SEZAR GOMES e ELIANE DE FÁTIMA SANTOS
64. JOEL RODRIGUES DE OLIVEIRA e NEUSA MARIA RAIOL SANTOS
65. MANOEL JUVICO FERREIRA DE SOUZA e TEODOLINA DOS SANTOS LUZ
66. CLAUDINEI SANTANA CRUZ E NOELLE DE CASSIA SILVA LEITÃO
67. ALDO CESAR GASPAR FERREIRA e ELISANGELA DE NAZARÉ SANTOS GUIMARÃES
68. RAIMUNDO ZEFERINO MARQUES e COSME DA SILVA CRUZ
69. MANOEL MARIA DA SILVA e MARIA DE NAZARÉ SANTANA
70. BENEDITO MAGNO DOS SANTOS e MARIA ROSELI DA SILVA COSTA
71. PEDRO CARDOSO DA COSTA e CLEONICE MARIA SANTOS SOUSA
72. MIGUEL FRANCISCO ASSIS SILVA e ZULEIDE FERREIRA LIMA
73. ABRÃAO GONÇALVES CRUZ e LIDIELMA GOMES MESQUITA
74. MANOEL DE OLIVEIRA SILVA E ANGELITA TAVARES DA SILVA.
75. JOSÉ VIEIRA DOS REMÉDIOS e JOANA DARC OLIVEIRA MONTALVÃO
76. JOÃO BARROS DOS SANTOS e LUCILEIA COSTA SOUZA
77. JOSÉ DE FÁTIMA SANTANA GUIMARÃES e TEREZA DE JESUS SANTOS
78. CARLOS HENRIQUE FERREIRA e PATRÍCIA DO SOCORRO SANTIAGO SILVA
79. JOÃO BATISTA FERREIRA e MARIA ROMANA FONTEL DE OLIVEIRA
A Diretoria da Associação do Movimento Emancipalista de Fernandes Belo espera, assim que dentro de breves dias estaremos marcando a data da realização da cerimônia.
A Associação do Movimento Emancipalista de Fernandes Belo tem a seguinte direção:
Presidente: Antonio Pantoja da Silva
Vice presidente: Carlos Fernando Gonçalves
Diretor Administrativo: Sérgio Paulo Nascimento Silva
Vice diretor administrativo: Manoel da Conceição Monteiro Silva
Diretor Financeiro: Carlos Wagner de Jesus Soares Cruz
Vice Diretor Financeiro: José Pires de Santana
CONSELHO FISCAL - EFETIVOS
Manoel Oliveira Silva
José Melquior de Oliveira Cruz
Luiz Fernandes Costa Soares
CONSELHO FISCAL – SUPLENTES
Manoel do Socorro Correia Monteiro
José Edielson Santos
Benedito Nascimento Alves Costa

MARGARIDA SCHIVAZAPPA – A Primeira Dama do Teatro Paraense (Por Antonio Pantoja)


Margarida Schivazappa nasceu na Rua Nova de Santana , em Belém, capital do Estado do Pará no dia 10 de novembro de 1895. Filha de Henrique Schivasappa e Corina da Costa Schivasappa, estudou no Instituto Carlos Gomes obtendo bolsa de estudos para fazer aperfeiçoamento no Conservatório de Canto Orfeônico, tendo sido a primeira paraense diplomada por aquele instituto .


A PROFESSORA DE CANTO CORAL
Em janeiro de 1931 foi nomeada para exercer o cargo de Professora de Canto de Canto Coral dos grupos escolares e escolas isoladas da capital, chegando a exercer o cargo de Superintendente de Ensino de Canto Orfeônico. Em julho de 1939 no Rio de Janeiro, submeteu-se a prova de aproveitamento no Conservatório Nacional de Canto, realizando prova escrita e prova de execução, figurando na banca examinadora nomes de reconhecido mérito musical como: José Candido de Andrade Murici, Arnaldo de Azevedo Estrela e Heitor Villa-Lobos.
Quando retorna do Rio de Janeiro organiza em Belém, sob inspiração do maestro Heitor Villa-Lobos, concentrações orfeônicas, usando como palco o Teatro da Paz, a Praça da República e o estádio de futebol do Clube do Remo.
Em 1939, no dia 06 de setembro, realiza demonstração orfeônica na Praça da República a professora Margarida Schivazappa quando acompanhada das auxiliares: a orientadora Judith Monarcha e Pepes, Irene Leal, Sizelíbia Rodrigues, Amélia Canário, Odete Nobre, Maria Antonia Ribeiro, Luzia Cardoso e Anthusa Costa regeram um coral de 1.500 alunos da rede pública.
No Instituto de Educação no Rio de Janeiro, em 25 de maio de 1944, a Professora Margarida Schivazappa realizou estágio de aperfeiçoamento nos cursos de Música do Departamento de Música daquele Instituto, obtendo nota cem (100) nas provas escritas de: Estética, Fisiologia e Folclore.
Na prova de Execução também obteve nota máxima: Orientação, Prática de Conjunto, Teoria aplicada, Canto Orfeônico, Solfejo e Ditado, Fisiologia e Técnica Vocal, Prática Orfeônica, Ritmo e Regência.
Em 22 de dezembro de 1944, foi nomeada para a cadeira de professora de Canto Orfeônico da Escola Industrial de Belém. Em dezembro de 1944 no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, realiza exame de Prosódia no Canto Orfeônico, Psicologia Educacional, Biologia Educacional e de Terapêutica pela música para formação de Professores Especializados em Canto Orfeônico. Durante a realização do curso a Professora Margarida Schivazappa apresenta trabalho sobre Canto Orfeônico onde defende a tese em que considera a disciplina “o mais completo sistema pedagógico para a educação do povo”:
Em 15 de abril de 1944 no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, no Rio de Janeiro, submeteu-se ao exame no Curso de Emergência, tendo na banca examinadora o maestro Heitor Villa-Lobos.
Em 1945 assume a cadeira de professora de Canto Orfeônico do Colégio Suíço Brasileiro Em 1948 passa a lecionar Canto Orfeônico no Colégio Moderno. Chegou também a lecionar a disciplina nos colégios Nossa Senhora do Carmo e no Instituto Gentil Bittencourt. Em 7 de fevereiro de 1952 foi nomeada para exercer interinamente o cargo de professor na Escola Franklin Roosevelt, da rede municipal.
Além de professora de Canto Orfeônico a Professora Margarida Schivazappa deixou outras contribuições para nossa cultura. Folclorista, membro da Academia Paraense de Teatro, Diretora de Teatro, Carnavalesca, Fundadora da Sociedade Paraense de Educação, entidade que viria mais tarde criar a Fundação Pestalozzi do Pará que hoje mantém a Escola Lourenço Filho, dedicada ao ensino de pessoas portadoras de necessidades especiais.
É inquestionável a importância do legado da Professora Margarida Schivazappa para a formação cultural da juventude daquela época. Na tentativa de recolher material para a pesquisa , entre as várias incursões cheguei até o senador Jarbas Passarinho em Brasília, já que sua falecida esposa, Dª. Ruth Castro, em sua juventude, atuara no Teatro do Estudante do Pará, ao lado do irmão Hélio Castro, que em sua resposta que abaixo transcrevemos revela muito bem a importância da notável mestra para a cultura de nosso Estado:

“Sua carta me fez recordar as lembranças que minha querida Ruth referia à professora Margarida Schivazappa, que empolgou a juventude não só de minha saudosa esposa como de moças e rapazes que ao tempo tinham verdadeira admiração pela notável professora que os iniciou na representação teatral, despertando vocações e prestando um belo serviço a cultura. Ainda tenho fotos da época. Saudações. Brasília-DF, 08.02.1995. Jarbas Passarinho”.

Antonio Pantoja é bacharel em Ciências Econômicas, estudante de Direito (FAP-Belém), aposentado e pesquisador nas horas vagas.