terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

MARGARIDA SCHIVAZAPPA: A Primeira Dama do Teatro Paraense é uma verdadeira papa chibé

 

A Certidão de Nascimento de nossa Notável Mestra

Muita gente que vai ao teatro que leva o nome de nossa notável Mestra, Margarida Schivasappa (com “S” mesmo), nem imagina essa mulher que emprestou seu nome a segunda maior casa de espetáculos de nosso Estado do Pará, é paraense.

Apesar de ter registrado em seu Registro de Nascimento Civil, o nome Schivasappa, a professora só assinava seu nome com dois zês (ZZ)

Nascida às duas horas do dia 10 de novembro de 1895, na casa número 9, da Rua Nova de Santana, atual Rua Senador Manoel Barata. Filha de Henrique Schivasappa e Corina da Costa Schivasappa. Seus avós paternos Pedro Schivasappa e Carolina Cantine Schivasappa. Seus avós maternos, Sabas da Costa e Margarida Pinelli da Costa. Serviram de testemunha Armando Schivasappa e Joaquim da Silva Santos.

Margarida deixou um legado fabuloso, mas pouco conhecido dos paraenses. Os órgãos de cultura de nosso Estado do Para, pouco interesse demonstram pelo resgate e pela preservação do acervo que conservo em meu poder até hoje, fruto de uma pesquisa de mais de vinte anos, que resultou no livro MARGARIDA SCHIVAZAPPA, a Primeira Dama do Teatro Paraense, obra em sua primeira edição esgotada.

Com Nilson Chaves, Antônio José e Silvia
Sessão de autógrafos do livro

No final deste mês de fevereiro comemorar-se-á o aniversário de inauguração do Teatro Margarida Schivazappa.

Nilson Chaves, quando presidente e Lucinha Bastos, quando diretora da DIC, da Fundação Cultural Tancredo Neves, foram os únicos que dispensaram melhor atenção ao nosso trabalho. Quando os mesmos estavam à frente da Fundação promoveram uma bela solenidade no dia do aniversário de fundação do Teatro.

O professor Carlos Correia Santos, devidamente autorizado, escreveu a peça ACORDE MARGARIDA. Essa récita já foi encenada em alguns palcos de nossa capital. Na estreia da peça, no Teatro Paulo Barradas, Thiago de Pinho personificou o Diretor Municipal e Cacau Novaes, uma das Margaridas.

Com o professor Carlos Correa Santos 

Esse é o tratamento que as autoridades da cultura dispensam a homens e mulheres que elevaram o nome de nosso Estado nos mais variados palcos do Brasil.

A esse respeito o professor Gelmirez de Melo e silva, em um artigo publicado no Jornal A Província do Pará, 3o caderno, 2a página, domingo e 21 de outubro de 1968, dois meses após a morte e nossa Notável Mestra, disse que “o Exmº. Sr. Governador do Estado, através da Secretaria de Educação e Cultura, conforme palestra que mantivemos na caixa do Teatro da Paz em à noite de 6 de setembro último, mandar colocar uma placa de mármore, simples como ela foi, naquele templo onde se fez sacerdotisa respeitável da arte cênica, como homenagem póstuma do Governo do Estado à pioneira do Teatro Amador em nosso Estado. Creio que a seguinte inscrição valeria muito para ser lembrada: ‘MEMÓRIA DA PROFESSORA MARGARIDA SCHIVAZZAPA, PIONEIRA DO TEATRO AMADOR DE NOSSA TERRA, HOMENAGEM PÓSTUMA DO GOVERNO DO ESTADO. Isso seria o bastante. Nossa Guida ficaria eternamente presente no Teatro que tanto amou e onde muitas vezes, uniu uma juventude através de um caminho sadio e valioso para o desenvolvimento artístico e cultural de nossa gente”.  

Convite Sessão de autógrafos


Com escritores paraenses na FliPA - Feira da Literatura Paraense



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