A Certidão de Nascimento de nossa Notável Mestra |
Muita gente
que vai ao teatro que leva o nome de nossa notável Mestra, Margarida
Schivasappa (com “S” mesmo), nem imagina essa mulher que emprestou seu nome a segunda
maior casa de espetáculos de nosso Estado do Pará, é paraense.
Apesar de ter
registrado em seu Registro de Nascimento Civil, o nome Schivasappa, a professora
só assinava seu nome com dois zês (ZZ)
Nascida às
duas horas do dia 10 de novembro de 1895, na casa número 9, da Rua Nova de
Santana, atual Rua Senador Manoel Barata. Filha de Henrique Schivasappa e
Corina da Costa Schivasappa. Seus avós paternos Pedro Schivasappa e Carolina
Cantine Schivasappa. Seus avós maternos, Sabas da Costa e Margarida Pinelli da
Costa. Serviram de testemunha Armando Schivasappa e Joaquim da Silva Santos.
Margarida
deixou um legado fabuloso, mas pouco conhecido dos paraenses. Os órgãos de
cultura de nosso Estado do Para, pouco interesse demonstram pelo resgate e pela
preservação do acervo que conservo em meu poder até hoje, fruto de uma pesquisa
de mais de vinte anos, que resultou no livro MARGARIDA SCHIVAZAPPA, a Primeira Dama do Teatro Paraense, obra em sua
primeira edição esgotada.
Com Nilson Chaves, Antônio José e Silvia Sessão de autógrafos do livro |
No final deste mês de fevereiro comemorar-se-á o aniversário de inauguração do Teatro Margarida Schivazappa.
Nilson Chaves,
quando presidente e Lucinha Bastos, quando diretora da DIC, da Fundação
Cultural Tancredo Neves, foram os únicos que dispensaram melhor atenção ao
nosso trabalho. Quando os mesmos estavam à frente da Fundação promoveram uma bela
solenidade no dia do aniversário de fundação do Teatro.
O professor Carlos Correia Santos, devidamente autorizado, escreveu a peça ACORDE MARGARIDA. Essa récita já foi encenada em alguns palcos de nossa capital. Na estreia da peça, no Teatro Paulo Barradas, Thiago de Pinho personificou o Diretor Municipal e Cacau Novaes, uma das Margaridas.
Com o professor Carlos Correa Santos |
Esse é o
tratamento que as autoridades da cultura dispensam a homens e mulheres que
elevaram o nome de nosso Estado nos mais variados palcos do Brasil.
A esse
respeito o professor Gelmirez de Melo e silva, em um artigo publicado no Jornal
A Província do Pará, 3o caderno, 2a página, domingo e 21
de outubro de 1968, dois meses após a morte e nossa Notável Mestra, disse que “o Exmº. Sr. Governador do Estado, através
da Secretaria de Educação e Cultura, conforme palestra que mantivemos na caixa
do Teatro da Paz em à noite de 6 de setembro último, mandar colocar uma placa
de mármore, simples como ela foi, naquele templo onde se fez sacerdotisa
respeitável da arte cênica, como homenagem póstuma do Governo do Estado à
pioneira do Teatro Amador
Convite Sessão de autógrafos |
Com escritores paraenses na FliPA - Feira da Literatura Paraense |
Nenhum comentário:
Postar um comentário