TRIBUNAIS NO ESTADO DO PARÁ: A presença das mulheres no comando dos tribunais no Estado do Pará

Tribunais no Estado do Pará: As mulheres no comando dos poderes

           Um fato emblemático. Atualmente cinco mulheres presidem, simultaneamente, os cinco tribunais paraenses. No Tribunal de Justiça do Estado (TJ/PA), está a Desembargadora Célia Regina Pinheiro; Luzia Nadja Guimarães Nascimento, preside o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA); Graziela Leite Colares, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/PA); Maria de Lourdes Lima de Oliveira, está na presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PA); e Mara Lúcia Barbalho da Cruz, preside o Tribunal de Conta do Municípios (TCM/PA).

TJE/PA - Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro

TRE/PA: Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento 

No Tribunal Regional do Trabalho, duas outras mulheres ocupam posição de destaque na Corte Trabalhista: Desembargadora Maria Walquiria Norat Coelho, na vice-presidência e Desembargadora Mary Anne Acatauassú Camelier Medrado, na Corregedoria Regional.

TRT 8ª REGIÃO: As mulheres no comando da Corte do Trabalho
Presidente: Desembargadora Graziela Leite Colares
Vice-presidente: Desembargadora Maria Walquíria Norat Coelho
Corregedora Regional: Desembargadora Mary Anne Acatauassú Camelier Medrado



 

E no Tribunal de Contas do Estado, temos a Conselheira Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes, ocupando a vice-presidência da Corte.

TCE/PA: Vice-presidente  Conselheira Rosa Egídia Crispino Calheiros Lopes

Para a desembargadora Célia Regina, do TJ/PA, a presença de mulheres nesses espaços de poder reflete “conquistas sintomáticas de uma real mudança de paradigmas”.

Célia Regina Pinheiro defende, contudo, avanços mais efetivos na questão de gênero. Questionou a necessidade que a mulher do século XXI ainda tem de bradar por direitos humanos comezinhos e que tenha um único dia voltado a reacender sua luta por igualdades, dentro e fora do lar. “Desejo que não tarde o dia o dia em que seja dispensável o Dia Internacional da Mulher, como também as metas governamentais e judicias, assim como os órgãos especializados em nossa proteção e defesa”, almejou a Desembargadora em seu discurso de posse.

Essa busca pela sociedade ideal, onde não tenha que existir órgãos em defesa de um ou outro gênero. Precisamos de uma sociedade única, com todos sendo bem recebidos e bem tratados por todos.

No campo da política, por exemplo, o universo feminino ainda é muito pequeno. Nessas últimas eleições, já se observou um incremento no preenchimento de certos postos. Algumas mulheres conseguiram seus objetivos. Outras chegaram perto ameaçando os detentores dos poderes.

Vamos dar asas ao tempo!

 

 

Fonte: Jornal O Liberal, edição de 03.02.2021 – Coluna Reporter70.

Imagens: sites dos tribunais no estado do Pará