terça-feira, 21 de setembro de 2010

O MODO PT DE GOVERNAR: Temos uma frase, não um fato’, diz Temporão de denúncias sobre Tamiflu

Ministro da Saúde reiterou que Casa Civil não atuou na compra do remédio.
Temporão participou nesta segunda de balanço do plano contra o crack.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Presidente Lula e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante evento de plano contra crack nesta segunda-feira (20). 
Presidente Lula e o ministro da Saúde, José
Gomes Temporão, durante evento do plano contra
o crack nesta segunda-feira (20).
(Foto: Ricardo Stuckert /PR)
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a dizer nesta segunda-feira (20) que a Casa Civil não participou da compra do remédio Tamiflu, indicado em casos de gripe H1N1. Segundo ele, as denúncias se baseiam apenas em um depoimento, não em fatos.
“A Polícia Federal está apurando, mas o que nós temos é uma frase, não é um fato. [...] Todo o processo foi conduzido exclusivamente entre o Ministério da Saúde e a Roche do Brasil no nível mais alto da sua direção”, afirmou, após apresentação de um balanço do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack.
De acordo com Temporão, a compra do remédio Tamiflu foi feita exclusivamente com recursos do Ministério da Saúde. “[O contrato foi realizado] sem nenhum tipo de participação da Casa Civil. Com orçamento próprio do ministério da Saúde, por decisão do ministério, contrato entre o ministério e a empresa, pagamento diretamente à empresa pelo Ministério da Saúde”, destacou.  
Reportagem da revista “Veja” diz que funcionários da Casa Civil teriam recebido no ano passado propina pelo contrato emergencial de compra do medicamento Tamiflu, entre eles Vinicius de Oliveira Castro, compadre e apontado como sócio de Israel Guerra, filho da ex—ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. A denúncia, segundo a revista, partiu de Marco Antônio Oliveira, tio de Vinícius, e ex-diretor dos Correios, demitido do cargo por Erenice.
Na última quinta-feira (16), foi a vez de Erenice deixar o cargo. Ela apresentou carta de demissão cinco dias depois das primeiras denúncias de que o filho dela teria negociado contratos de empresas privadas com órgãos públicos e estatais mediante pagamento de comissão.

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