terça-feira, 16 de junho de 2020

PANDEMIA DO CORONAVÍRUS: Estado volta a cair no isolamento social


ALERTA VISEU: Transmissão Comunitária do Coronavírus
Imagem: ASCON/Viseu

Com taxa de 47%, o Pará ficou no 21º lugar no ranking brasileiro de isolamento social no último domingo, 14/06, dentre as localidades que estão cumprindo recomendação de ficar em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus.
Com a queda no ranking, o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, reforçou que a colaboração da população é necessária, pois a crise sanitária ainda não foi vencida. “Nós fazemos a fiscalização, o decreto inda prevalece, mas temos que contar com a colaboração da população, as pessoas precisam entender que o fim do lockdown não significa o fim do isolamento social”, alertou.
O titular da SEGUP destacou que “ainda é necessário manter o distanciamento, fazer uso de máscara, sair só em caso extremamente necessário, é preciso compreender que o momento não é de voltar a vida normal. As fiscalizações são realizadas, mas não há como vigiar a casa de cada pessoa, o rosto de cada pessoa. São 8,5 milhões de pessoas no estado e por isso a população precisa colaborar com os órgãos de segurança”, ressaltou.

VISEU E O CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE ISOLAMENTO
O Município de Viseu continua a implementar medidas de segurança visando conter a expansão do Coronavírus no território viseuense.  A suspensão das barreiras sanitárias no município não aconteceu em razão do perigo do contágio ter cessado e sim pelo fato de que a transmissão do vírus foi considerada como “transmissão comunitária”, ou seja, ocorre quando a contaminação acontece entre membros de uma mesma comunidade.
Desde a semana que passou a Prefeitura de Viseu vem divulgando através das mídias sociais um áudio contendo as recomendações que devem ser seguidas pela população em geral. E o não cumprimento dessas recomendações pode resultar em penalidades que vão de multa individual para as pessoas e perda do alvará para empresas que descumprirem a recomendações.

A SEGUNDA ONDA DO CORONAVÍRUS
As autoridades sanitárias vêm demonstrando preocupação para uma segunda onda de contaminação do Coronavírus. Estima o Ministério da Saúde, que se essa Segunda Onda vier acontecer ela virá muito mais forte que a primeira. Isso explica as medidas que vêm sendo adotadas em reforço ao protocolo de saúde que vem sendo utilizado para conter o avanço da pandemia.
Não estamos livres do perigo, por isso as medidas de prevenção devem ser mantidas para o bem da coletividade.

FERNANDES BELO E A DESOBEDIÊNCIA CIVIL
No domingo que passou Fernandes Belo foi a nota destoante na adoção de medidas de prevenção ao avanço do coronavírus no Município de Viseu.
A Vila do Seringa e Giz, mais uma vez, ficaram na dianteira a desobediência a recomendações da SEMUS/Viseu. A quebra do isolamento social e a aglomeração tomaram conta desses dois pontos do Distrito de Fernandes Belo.
A população parece não ter a consciência que atitudes dessa natureza só contribuem para o aumento do número de casos de contaminação, o que pode em um futuro próximo comprometer todo um trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura Municipal.

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL PEDE UMA AÇÃO MAIS ENERGICA POR PARTE DO MUNICÍPIO   
Os Decretos Municiais que disciplinam protocolos de saúde, tais como isolamento social, uso de máscara, evitar aglomerações, etc... preveem a aplicação de sanções àqueles que desobedecem às recomendações contidas nos decretos. Está na hora de passar do discurso para a ação.  
A Prefeitura Municipal precisa colocar em prática as medidas disciplinares previstas para a Desobediência Civil que se manifesta com bastante insistência todos os finais de semana, principalmente no Distrito de Fernandes Belo. Está passando da hora. Esse pratica que se tornou abusiva, coloca em risco as boas práticas que vem sendo adotadas pelas autoridades de saúde do município de Viseu.
Sair de casa para buscar o ganha pão é aceitável, mas reunir-se em aglomerações, em festas, partidas de futebol, fere o bom senso e coloca em risco a saúde de toda uma coletividade.  



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