126 anos de muito amor e paixão PARABÉNS VISEU! |
Fundado em
06 de julho de 1895, através da Lei Estadual nº 324/95, o Município de Viseu completa 126 anos de existência. Em meio a pandemia do Coronavírus, não houve festas. Apesar das recomendações dos órgãos de saúde para que todos #FIQUEMEMCASA, mantenha o isolamento social, o Viseuense tem muito o que comemorar.
Viseu vive um novo tempo:
Tempo de trabalho;
Tempo de respeito ao cidadão;
Tempo de compromisso com o povo;
Tempo de novas escolas e escolas reformadas e ampliadas;
Tempo de Unidades Básicas de Saúde novas, revitalizadas e ampliadas;
Tempo de povo feliz!
Então, vamos tirar um pouco de nosso tempo para conhecer um pouco de história.
Viseu é um município
brasileiro do Estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º11'48" Sul e a
uma longitude 46º08'24" Oeste, estando a uma altitude de 15 metros. A
população do Município de, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística/2010, é de 56.716 habitantes. A população do distrito inteiro
(muito vasto e longe da cidade) em 2019 era de 61.403 habitantes segundo o
IBGE. Possui uma área de 4.939,254 km² e, portanto, densidade demográfica de
12,43 hab./km². A maioria da sua população (45.582 pessoas) é adepta da
religião Católica, segundo o IBGE. As terras viseuenses foram descobertas por
volta de 24 de junho de 1531 pelo navegador Diogo Leite.
O primeiro
navegador que chegou às terras viseuenses foi o português Diogo Leite, em 1531,
a mando de Martim Afonso de Sousa, que adentrou até a barra dos rios Gurupi e
Turiaçu, comandando duas embarcações de nomes Princesa e Rosa, fato corroborado
pelos historiadores Francisco Adolfo de Varnhagen (Visconde Porto Seguro) e
Maurício Martins Meireles.
Diogo Leite
deu seu nome a uma abra, que até hoje é objeto de discussões entre
historiadores, que têm dúvidas sobre a localização desta abra: para alguns
(como o Visconde de Porto Seguro) ela estaria na foz do rio Gurupi; para outros
como Jaime Cortesão D’Avezac, ela seria localizada no rio Turiaçu. Discute-se,
portanto, a localização da abra e não a chegada daquele navegador à foz do rio
Gurupi ainda em 1531, já que eles são bastante plausíveis ao afirmar que ele de
fato chegou às atuais terras do município de Viseu, portanto, 85 antes da
fundação da cidade de Belém e 103 anos antes da fundação de Sousa do Caeté
(atual Bragança, que foi fundada apenas em 1634).
Situado na
zona do Gurupi, foi habitado primitivamente, pelos índios Tupinambás, Tremembés
e Apotiangas. No século XIX, migraram para o Gurupi os índios Urubus-Kaapor,
considerados uma nação bélica e violenta, tendo sido registrados numerosos
conflitos envolvendo estes índios, os negros quilombolas da região e os brancos.
Os franceses começaram a se fixar no Maranhão por volta de 1594 e lá
permaneceram até serem expulsos e saírem definitivamente em 3 de novembro de
1615, após serem cercados pelas tropas sob o comando de Alexandre de Moura.
Antes, em 1613, o então Governador-Geral Gaspar de Sousa enviou para a região
uma expedição sob o comando de Diogo de Campos, que convenceu Jerônimo de
Albuquerque a construir um forte no rio Piriá para assim estabelecer alianças
com os índios Tremembés.
Após a
vitória dos portugueses na região, o Reino começou um verdadeiro processo de
ocupação da região para evitar novas invasões. Foi desta forma que através da
Carta Régia de 9 de fevereiro de 1622, o rei Felipe III, da Espanha (lembre-se
da União Ibérica), doou a Capitania do Gurupi a Gaspar de Sousa, a qual ia do
rio Caeté até o rio Turiaçu, tendo 20 léguas de fundo. Conforme os arquivos do
Instituto Histórico e Geográfico do Pará, a Carta Régia de Felipe III de 1622
dava a Gaspar de Sousa o legítimo direito de escolher um local ou sítio da
Capitania para que a beneficiasse e a fizesse povoar. No entanto, Gaspar de
Sousa morreu sem definir o local ou sítio em que ele preferisse fixar a sua
concessão.
Em 1624, um
Alvará (de 19 de março de 1624) do rei Felipe III ordenou a Francisco Coelho de
Carvalho (então Governador do Maranhão) que ele repartisse as terras do
Maranhão aos povoadores e cultivadores que as quisessem.
O primeiro
povoado na margem do rio Gurupi, que recebeu o nome de Vera Cruz, só foi
definitivamente fundado em abril de 1627, por ordens de Francisco Coelho de
Carvalho, sendo composta de índios Apotiangas e moradores que foram levados do
Pará e Maranhão. Vera Cruz do Gurupi ficava onde hoje é a vila de São José do
Gurupi e não na cidade de Viseu como se supunha. A cidade, apesar de ter suas
origens ao início do século XVII com a chegada dos franceses, só foi fundada no
século XVIII. Em 1758, foram fundadas três freguesias no município de Viseu, as
quais ficavam onde hoje é a cidade de Viseu, São José do Gurupi e São José do
Piriá (fundada em 1751 pelo governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado).
Em 1655, o
padre Antônio Vieira fundou no rio Gurupi (mais precisamente na povoação de
Vera Cruz) a missão jesuíta de São João Batista, que ficou naquela povoação até
1672, quando foi transferida para o Caeté.
Vera Cruz
foi fundada para ser uma cidade de ligação entre Belém e São Luis. Devido ao
porto de Vera Cruz ter ficado bastante raso, a povoação acabou sendo abandonada
pelos governantes. Esse fato, ajudou na migração das pessoas de Vera Cruz para
Sousa do Caeté.
Apesar de
suas terras serem conhecidas desde 1531 e tendo recebida a visita de franceses
e portugueses em 1613, a cidade de Viseu só foi definitivamente ocupada no
século XVIII, tendo em 1758, sido fundada uma freguesia. Em 1781, foi
oficializada a fundação da atual cidade de Viseu, conforme o ofício de 27 de
janeiro de 1781, do Governador do Pará, José de Nápoles Tello de Menezes ao
Ministro e Secretário de Estado, Martinho de Melo e Castro.
A cidade
pode ser acessada tanto pelo transporte aéreo, pois há um campo de aviação
próximo da comunidade de Caetecoeira, quanto por barcos. Mas o meio mais usado
é o rodoviário. Para isso, pode-se usar a PA-102, a BR-308, sendo esta última a
principal.
Referencia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Viseu_(Par%C3%A1)
Imagens: ASCON/Viseu
Projeto de emancipação do Distrito de Fernandes Belo
Imagens: ASCON/Viseu
Projeto de emancipação do Distrito de Fernandes Belo
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